Notícias

Impressão digital têxtil cresce e se torna tendência em 2023

*Por Carla C. B. Schork

As intensas demandas do setor têxtil por customização e velocidade na cadeia de suprimentos fizeram com que os processos de impressão tradicionais evoluíssem de maneira significativa no sentido da busca pelo melhor uso dos recursos como energia, água e matérias primas. Nos tempos atuais, o modelo de produção tradicional está em desacordo não apenas com as necessidades do planeta, mas com rígidas diretrizes globais e cada vez mais com as demandas dos consumidores finais, visto que novas gerações estão chegando ao mercado consumidor com uma preocupação maior com as questões de sustentabilidade. Em uma era de economia de energia, fabricação sob demanda e personalizada, qual é o escopo do problema enfrentado pelo setor têxtil e o que podemos fazer? 

De acordo com o relatório da FESPA (Federação Global de Associações Nacionais) para a comunidade de serigrafia, impressão digital e impressão têxtil, a produção de vestuário consome cerca de 79 bilhões de metros cúbicos de água doce anualmente e estima-se que crie cerca de 20% da poluição industrial da água no mundo. 

Ou seja, desta maneira, a popularidade da impressão digital têxtil está crescendo entre marcas e designers, que escolhem um processo ecologicamente mais adequado em comparação com muitos dos outros métodos tradicionais de impressão e tingimento. Sua reputação mais verde é predominantemente medida pela quantidade reduzida de resíduos inevitavelmente produzidos. 

Neste contexto, empresas estão implementando em sua linha de produtos e em seu monitoramento industrial boas práticas, cruciais para o desenvolvimento responsável. Com a preocupação do uso eficiente da água em sua produção, investem na tecnologia da estamparia digital em seus produtos.  

A estamparia digital traz como principal diferencial a alta resolução de cores, não se limitando ao uso de quantidades de cores em uma única estampa. É o que há de mais moderno e inovador quando o assunto é estamparia, possibilitando maior flexibilidade na renovação de coleção pelo confeccionista, produções em lotes menores e alta capacidade de customização. Estes dois últimos atributos são muito relevantes para segmentos onde se busca pela diferenciação e há a necessidade de apresentar novidades de forma frequente ao consumidor. E, principalmente, carrega a vantagem da sustentabilidade, sendo um processo que evita desperdícios de matéria-prima e reduz o consumo da água, um recurso escasso e essencial em nosso planeta.

Já pensou em inovar o seu negócio? 

*Carla C. B. Schork é diretora de Novos Negócios da Texneo, uma das principais indústrias têxteis no Brasil, com foco na produção de malhas em rolo para os segmentos sportswear, beachwear, underwear e lifewear.

 

 

 
 


Compartilhe:

<< Voltar

Nós usamos cookies em nosso site para oferecer a melhor experiência possível. Ao continuar a navegar no site, você concorda com esse uso. Para mais informações sobre como usamos cookies, veja nossa Política de Cookies.

Continuar