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Logística reversa nas empresas gera empregos e auxilia na renda de diversas famílias

Ao longo de um ano, projeto da Brandili beneficiou mais de 35 operadores de reciclagem em 21 estados brasileiros

Uma das soluções para a sociedade e empresas evitarem diversas formas de poluição é a logística reversa. Afinal, nem tudo o que vai para o lixo precisa ser descartado. Atualmente, existem diversas frentes e projetos para que, principalmente as indústrias, abracem iniciativas que afetem o mínimo possível o ambiente em que vivemos e que ainda gerem empregos e renda para diversas famílias brasileiras. A Brandili Têxtil, empresa com quase 58 anos de atuação e que conta com o selo eureciclo através da New Hope Ecotech, tem um projeto que vai além dos portões fabris. A atuação com a logística reversa busca o reaproveitamento das embalagens pós-consumo.

Com essa iniciativa, por meio de parcerias, ao todo, 35 operadores de reciclagem em 21 estados brasileiros foram beneficiados com as medidas e ações de logística reversa da Brandili Têxtil em 2021. A empresa compensa 100% das embalagens plásticas pós-consumo a nível nacional, enquanto a Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê apenas 22%. No decorrer do último ano, foram compensadas as 24,7 toneladas referentes a 2020. Agora, em 2022, a fábrica já está compensando 27,5 toneladas de 2021. “Além da logística reversa de embalagens de produtos químicos e outros insumos, asseguramos a logística reversa de nossas embalagens que vão ao público final. Realizamos essa ação através da compensação ambiental, de forma que contribuímos para a economia circular e garantimos a reinserção no ciclo produtivo de quantidade equivalente às embalagens comercializadas nos diversos estados brasileiros, respeitando a distribuição de vendas pelo Brasil”, ressalta Leonir Felipe Soliman Filho, gerente de Sustentabilidade da Brandili.

O rastreio é feito com o uso da tecnologia blockhain e de algoritmos complexos que garantem precisão e que não haja duplicidade de notas fiscais. Com isso, é garantido que o mesmo volume que a Brandili gerar em embalagens, será reciclado através das cooperativas e operadoras parceiras do projeto. “Ao adotar o selo eureciclo, a Brandili está, na verdade, investindo em uma rede de cooperativas e operadores parceiros, que são remunerados pelo serviço prestado de coleta e direcionamento de resíduos para a reciclagem. Esses parceiros possuem autonomia para investir os valores recebidos em treinamentos, equipamentos, estrutura e salários. Isso significa que, ao compensar o impacto das suas embalagens, a Brandili também ajuda a formalizar e valorizar o trabalho prestado por essas organizações, desenvolvendo a cadeia de reciclagem do país”, comenta Jacques Douglas Filippi, diretor-geral da Brandili.

Mais de 70% das centrais parceiras aumentaram sua produtividade em 2021 devido aos investimentos feitos através do trabalho conjunto com a eureciclo. O forte impacto social da iniciativa pode ser visto nos números: 34% realizaram a aquisição de equipamentos de segurança individual (EPI); 24% investiram na capacitação e treinamento dos colaboradores; 45,5% afirmaram que houve a geração de novos postos de trabalho durante o ano.

 

As práticas sustentáveis da Brandili em números:

• 71 toneladas/mês de resíduos reciclados (papel, papelão, plásticos e metais);

• 1,9 toneladas/mês de resíduos orgânicos compostados;

• 18,5 toneladas/mês de resíduos têxteis reciclados externamente em fio ecológico;

• 34 toneladas/mês de resíduos têxteis reutilizados externamente;

• 70 toneladas/ano de resíduos têxteis produzidos na cadeia de subcontratados de manufatura retornam e são devidamente destinados;

• 100% das embalagens plásticas pós-consumo, compensadas via sistema de logística reversa;

• 9,2 toneladas/ano de embalagens plásticas deixaram de virar resíduos sendo substituídas por embalagens reutilizáveis na manufatura e no beneficiamento;

• 4,7 toneladas/ano de tubetes de papelão danificados deixam de virar resíduo e são reaproveitados para a produção de tubetes de menor tamanho;

• 1 tonelada/ano de redução na geração de resíduos têxteis no protótipo;

• 1.386 lâmpadas deixaram de ser descartadas anualmente pela substituição por lâmpadas LED;

• 32,8 toneladas/ano de resíduos de malha deixaram de ser geradas a partir de ajustes das margens de costura e ajustes no processo de costura do cós em ribana;

• 215 quilos/ano de resíduos de papel deixaram de ser gerados com a priorização do acesso on-line aos documentos controlados e disponibilização de holerites digitais;

• 17 toneladas/ano de resíduos têxteis deixaram de ser geradas mediante o reaproveitamento de frisos;

• 18,5 toneladas/ano de resíduos de obras civis são reaproveitados externamente para manutenção de estradas não pavimentadas;

• 60 toneladas/mês de biomassa deixam de ser consumidas nas caldeiras em função do reaproveitamento de calor do efluente;

• 16 mil metros quadrados de mata ciliar foram recuperados com o plantio de  12 mil mudas de mais de 20 espécies nativas entre 2009 e 2015;

• 3,4 milhões de litros/ano de água da chuva são captados e utilizados em processos internos;

• 33,8 MWh/ano de energia elétrica deixaram de ser consumidos com consequente redução na emissão de 10,2 toneladas/ano de CO2, devido à instalação de inversores de frequência em equipamentos do beneficiamento de malhas;

• 8 mil litros/ano de solventes deixam de ser utilizados no processo de estamparia mediante a adoção de sistema de recuperação de solventes;

• 8,6 mil lâmpadas foram substituídas por lâmpadas LED no retrofit do sistema de iluminação.



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