Notícias

Case da Altenburg é apresentado em evento sobre sucessão

As empresas estão em constante mudança e aprimoramento e isso passa também pela substituição de profissionais. O processo de sucessão não é apenas dos CEOs, mas de todos os níveis hierárquicos, por isso o desenvolvimento de lideranças na própria empresa é fundamental. “A vivência e experiência dentro da empresa faz a diferença. O profissional só é promovido após preparar seu sucessor. A qualquer momento podemos sair de cena, por isso temos que ter uma governança bem preparada para poder assumir quando necessário. A sucessão deve estar bem preparada em qualquer nível. Quanto mais capacitar seus auxiliares, mais eles poderão te ajudar”, afirma o CEO da Altenburg, Rui Altenburg, que preparou seu filho Tiago para assumir a empresa quase centenária.

Um dos maiores desafios de uma empresa é a transição do CEO, já que a decisão pelo sucessor é primordial para a continuidade dos negócios. O assunto foi tema da Mesa Corporativa promovida nesta terça-feira, dia 1, pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), em parceria com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), com o objetivo de promover a competitividade e perenidade das indústrias. Teve como cases as empresas Altenburg Têxtil e a Multilog, ambas em transição de sucessão, porém com diferenças nos processos.

A Altenburg, que em 2022 completa 100 anos, está em transição de sucessão familiar. Rui é a terceira geração à frente da empresa. Sua história na indústria têxtil é longa. Quando bebê a mãe já o levava ao trabalho. Mais tarde passou a atuar como funcionário e lá se vão 51 anos com carteira assinada. “Agora com muito orgulho meu filho está se agarrando a este processo de sucessão. Será a quarta geração da nossa família a trabalhar na Altenburg. É muito significativo este momento que estamos vivendo”, destaca Rui.

De acordo com a psicóloga organizacional da IBCG, Léia Wessling, na perspectiva da governança corporativa, os membros da família empresária precisam de alinhamento e desenvolvimento sucessório. “Conflitos e disputas entre irmãos e primos muito se dá pela falta de entendimento das dimensões da sucessão. O  sucessor precisa aprender a administrar a empresa da família, mas todos devem estar envolvidos e preparados para serem bons administradores. Quanto menor a dependência desse sucessor mais a empresa prospera e o bom relacionamento se mantém”, comenta Léia ao destacar ainda que a saúde organizacional também depende da boa preparação de todos os membros da família, cada um se enquadrando nas suas atividades para evitar atrito.

Tiago Altenburg se preparou, buscou profissionalização e voltou para trabalhar na empresa da família, na qual há 14 anos atua ao lado do pai. “São muitos os desafios e muitos aprendizados. Agora vem o período de sucessão que pode ser o melhor momento, apesar do grande desafio. Acreditar é o primeiro passo. Olho para a nossa história e desejo muito dar continuidade a tudo isso”, confessa Tiago, que tem como principal objetivo absorver a grande demanda que veio com a pandemia que é a consciência das pessoas pelo bem-estar no lar. Além do Tiago, os irmãos também estão juntos acompanhando o negócio.

O evento Mesa Corporativa faz parte da prática de governança corporativa organizada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), em parceria com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), com o objetivo de promover a competitividade e perenidade das indústrias. Outros três encontros estão programados para este ano.

Para assistir a Mesa Corporativa, acesse aqui.

Mais informações no site da Fiesc.



Compartilhe:

<< Voltar

Nós usamos cookies em nosso site para oferecer a melhor experiência possível. Ao continuar a navegar no site, você concorda com esse uso. Para mais informações sobre como usamos cookies, veja nossa Política de Cookies.

Continuar