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Segundo leilão de prédio da BGO acaba mais uma vez sem ofertas

Veículo: Santa / Pedro Machado

Pelo segundo dia consecutivo não foram apresentadas ofertas pelo imóvel de 20 mil metros quadrados que abriga a operação industrial da BGO, empresa de moda de Blumenau. Nem mesmo a redução do lance mínimo, de R$ 12,45 milhões para R$ 9,96 milhões, foi suficiente para atrair propostas.

A partir de agora o leiloeiro Gabriel Mazzolli Damiani informará à 4ª Vara Cível de Blumenau, onde corre o processo de recuperação judicial da BGO, sobre o resultado negativo do leilão. Caberá à Justiça avaliar as informações disponíveis e determinar os próximos passos.

Uma das possibilidades é a autorização de uma venda direta do bem — que incluiria apenas a estrutura física, sem as máquinas. Nesses casos, no entanto, o mais comum é republicar o edital com algumas alterações e condições mais favoráveis de pagamento, para atrair compradores. Qualquer uma das alternativas, porém, depende de aval judicial.

A coluna apurou que investidores pediram mais detalhes sobre o espaço. Mas por se tratar de um investimento significativo, é normal que não surjam ofertas no primeiro leilão.

O edital que foi para a praça, por exemplo, obriga o comprador a alugar as instalações para a própria BGO por um prazo mínimo de cinco anos. A companhia continua ativa e o presidente Mauricio Leite disse à coluna que tem pretensão de ficar lá por lá em definitivo, não apenas nesse período. Isso garantiria uma renda mensal fixa de R$ 75 mil, valor determinado para o aluguel, para o investidor.

A venda do espaço foi sugerida pela própria BGO e aprovada pelos credores dentro do plano de recuperação judicial. É vista como uma medida para injetar dinheiro no fluxo de caixa da companhia.



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