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Moda não tem tamanho: O crescimento da indústria plus size

Veículo: Folha do Progresso

Plus size, body positive, self love. Essas expressões em inglês resumem a tendência que está dominando não só as redes sociais, mas também o mundo offline: amar seu corpo, seja como for.

Segundo a Associação Brasileira de Plus Size (ABPS), a indústria de moda destinada ao público plus size – tamanhos acima de 46 – movimentou cerca de R$ 7,6 bilhões em 2019. A perspectiva é de crescimento: espera-se um número 10% maior ao final de 2020.

Cada vez mais, a ideia de que o universo da moda está reservado para um público magro, tamanho 36, está no passado. A demanda por peças maiores cresce, mas lojas de diversos segmentos ainda não se adaptaram a isso.

Dificuldade em encontrar roupas

Ainda de acordo com levantamentos da ABPS, o número de lojas físicas especializadas em plus size no Brasil corresponde a 25% do varejo de vestuário.

Apesar de não ser um número baixo, a mesma pesquisa mostrou que pelo menos 63% dos consumidores possuem dificuldade em encontrar opções e tamanhos de roupas adequados e 77% consideram difícil encontrar peças que vistam bem.

E mesmo quando estas mulheres conseguem achar roupas que sirvam, há outros problemas. Muitas blogueiras e influencers plus size alertaram sobre a diferença de preço entre modelos P e XG – fazendo com que mulheres maiores paguem mais caro.

Por falta de opções e discrepâncias entre valores, muitas lojas acabam se prejudicando, não aproveitando o potencial desse grande mercado em expansão internacional.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a moda plus size movimentou mais de U$ 30 bilhões, só em 2019, segundo dados da Coresight. É uma confirmação da premissa de que inclusão é a palavra da vez – seja em quesito de gênero, raça, sexualidade e, claro, tamanho.

Aumento na demanda

Cada vez mais, as mulheres estão percebendo que podem vestir o que quiserem, independente do estilo de corpo. E marcas como a Livre & Leve, especializada em peças de academia e moda praia, já perceberam essa mudança e se dedicam a atender todo o seu público.

O aumento nas compras de roupas G, GG e XG na Livre & Leve foi nítido nesse ano que passou, principalmente no segmento de roupa fitness.

Segundo dados da própria loja, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, o tamanho G passou de 25,70% das compras para 32,32%; o GG foi de 12,18% para 18,54% e o XG mais do que dobrou sua porcentagem de venda nesse período, passando de 0,70% para 1,44%.

Os números dialogam com outra ideia importante: assim como a moda, exercício físico não tem tamanho.

Indo muito além de uma preocupação com a estética, pessoas de todas as idades e tamanhos estão se aventurando no mundo da moda e da atividade física em busca de confiança e saúde, tanto mental quanto física.

Portanto, as marcas como a Livre & Leve, que pregam por aceitação e inclusão de todos os corpos – seja no dia a dia, na praia ou na academia – ganham espaço nesse mercado em expansão, tanto no Brasil, como em todo o mundo.

http://www.folhadoprogresso.com.br/moda-nao-tem-tamanho-o-crescimen...



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