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Indústria de vestuário se recupera no estado

Veículo: Diário do Comércio

A indústria do vestuário, em Minas Gerais, está se recuperando das perdas registradas desde 2015, quando o desempenho do setor passou a ser afetado pela crise econômica. A expectativa é encerrar 2019 em patamares iguais aos de 2014, o que é considerado um importante avanço. A expectativa positiva se deve à retomada de parte da confiança dos empresários, que estão desengavetando projetos e voltando a investir.

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Minas Gerais (Sindivest-MG), Luciano José de Araújo, até 2014 o setor vinha apresentando resultados positivos, mas em 2015 encerrou com queda de 35%. A tendência é, em 2019, retomar ao patamar de 2014, o que representa um crescimento nos últimos anos de 52%.

“Nossa expectativa é que, neste ano, alguns setores voltem a bater os números de 2014. Estamos trabalhando nessa linha e gerando negócios. Estamos com a reforma trabalhista implantada no nosso setor, que é de alta empregabilidade, a reforma teve um reflexo positivo. É um conjunto de fatores que vem contribuindo para a retomada”.

Ainda segundo Araújo, outros fatores que vêm contribuindo para uma melhor expectativa do setor foram as aprovações da reforma da Previdência e da Medida Provisória da Liberdade Econômica. Estas aprovações são consideradas importantes para atrair novos investimentos e aportes em infraestrutura, o que vai promover a retomada da economia, a geração de empregos e de renda.

“2019 está sendo um ano não tão bom quanto gostaríamos, porque as reformas já deveriam ter sido aprovadas, mas está sendo um ano para se consolidar o crescimento. Paramos de apresentar resultados negativos e estamos crescendo, mesmo em índice menor”, explicou.

Ainda segundo Araújo, a expectativa positiva em relação à retomada do setor também se deve ao melhor resultado do Índice de Confiança do Empresário Industrial, que atingiu 59,8 pontos. Valores acima de 50 pontos mostram melhor perspectiva para os próximos meses e intenção de investir.

“Alguns setores da indústria do vestuário, como de uniformes e a moda casual, por exemplo, já mostram tendência de crescimento, o que é importante. O aumento da confiança dos empresários é fundamental para a retomada dos investimentos. No auge da crise, em 2016, o índice de confiança chegou a 29 pontos, foi um período em que ninguém queria investir, os empresários estavam sem crença. Hoje, estamos em 59,8 pontos e, isso, demonstra o aumento da confiança na economia, o que é importante para a retomada de projetos, o que irá beneficiar todos os setores, com a geração de empregos”, explicou.

Evento – Para o restante do ano, um dos principais fatores que irão contribuir para o aumento da demanda é a Minas Trend, que será em outubro.

“Nossas expectativas são positivas. Várias marcas que tinham saído da Minas Trend estão retomando. É um evento importante para o setor. A Minas Trend vai ajudar a consolidar os resultados para as empresas. Esperamos um aumento no volume de negócios”, explicou.



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