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Grifes lançam roupa por assinatura em busca do desapegado Fashion

Veículo: SBVC

Bloomingdale’s, Banana Republic, Macy’s e Urban Outfitters lançaram em agosto serviços de assinatura de roupas, nos Estados Unidos — iniciativa semelhante à experimentada pela marca Reserva no Brasil. Essa promete ser uma tendência forte no varejo de moda, parte de um esforço das marcas para se adaptarem aos novos hábitos e demandas dos consumidores. A oportunidade é grande: segundo um relatório da empresa de análise de dados GlobalData, o mercado de assinatura de aluguel de roupas era avaliado em US$ 1 bilhão em 2018 e deve crescer mais de 20% ao ano, alcançando US$ 2,5 bilhões em 2023. 

Apesar de a Bloomingdale’s ter sido, no início de agosto, a primeira grande varejista de moda a anunciar um serviço assim, startups já exploravam esse mercado. É o caso da startup Rent the Runway, que tem uma assinatura de US$ 159 por mês que dá aos consumidores a possibilidade de alugar roupas de designers famosos. O cliente escolhe os itens e pode ficar com eles por quanto tempo quiser – quando devolver, pode pegar novas peças.

À CNBC, a analista Sucharita Kodali afirma que as empresas tentam se adaptar à maior preocupação dos consumidores com a sustentabilidade. Segundo ela, o modelo de assinatura de aluguel responde à demanda por um consumo de moda que gere menos lixo. Entretanto, há ainda uma questão a ser resolvida: a lavagem das roupas e a logística.

“A lavagem a seco e o transporte são caros e representam uma parcela significativa do custo [total da assinatura]”, diz Sucharita. A Rent the Runway, lançada em 2016 e que hoje é uma das startups mais conhecidas nesse mercado, opera dois depósitos de mais de 25 mil metros quadrados, além das maiores lavanderias dos Estados Unidos. Em março, a empresa foi avaliada em US$ 1 bilhão.

A Urban Outfitters, por exemplo, anunciou a construção de um depósito de 25 mil metros quadrados para lidar com a lavagem das roupas e a logística – um investimento de US$ 3 milhões.

Outra opção para as marcas que querem entrar no mercado de aluguel é fechar parcerias. É o caso da Banana Republic e da Bloomingdale’s, que firmaram acordos com a startup CaaStle, que gerencia as lavagens e a logística das entregas.



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