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Itaú, Natura e Lojas Renner defendem precificação de carbono
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro dispara sucessivamente controversas declarações sobre as políticas ambientais, cresce o número de empresários envolvidos em esforços para mitigar o efeito estufa. Itaú Unibanco, Natura e Lojas Renner passam a ser signatários de uma carta aberta do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) que defende a Precificação de Carbono no Brasil. Oficialmente, a adesão acontece nesta terça-feira, dia 20, durante a Climate Week, em Salvador.
Engajados
Com isso, são 30 assinaturas de presidentes e diretores de grandes empresas e organizações para o estabelecimento de um mecanismo de precificação adequado às características da economia e ao perfil de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do País. O objetivo é incentivar investimentos, garantir a competitividade das companhias e estimular a inovação tecnológica de baixa emissão no Brasil.
Acordo de Paris
Com um maior engajamento do setor, o Conselho Empresarial pretende sensibilizar o governo federal para o tema, já que, apesar das bravatas de Bolsonaro, o Brasil segue signatário do Acordo de Paris, o qual ratificou em 2015, tendo, portanto, metas a cumprir de redução de emissão de gases. Nos últimos três anos, os projetos liderados pela CEBDS evitaram liberação de carbono equivalente a 2% das emissões brasileiras em 2015.
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