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Mercado melhora projeção para crescimento do PIB em 2019

Veículo: O Estado de S. Paulo

A expectativa de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira melhorou tanto para este ano quanto para o próximo, de acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 19. A projeção de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 passou de 0,81% para 0,83%. Para 2020, o mercado alterou a previsão de alta do PIB de 2,10% para 2,20%. Quatro semanas atrás, estava em 2,10%. 

No fim de junho, o BC atualizou sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,0% para elevação de 0,8%.

A estimativa para a Selic, a taxa básica de juros, foi mantida em 5% ao ano no fim de 2019 e em 5,50% ao ano no fim de 2020.

No fim de julho, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou o corte da Selic de 6,50% para 6,00% ao ano. Foi a primeira queda após 16 encontros em que o colegiado manteve a taxa básica estável. Ao justificar a decisão, o BC reconheceu uma evolução no cenário básico e no balanço de riscos para a inflação. 

Além disso, sinalizou que devem ocorrer cortes adicionais da taxa. As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019 e 3,9% em 2020 - dentro das metas estabelecidas para esses anos.

Economistas do mercado financeiro projetam corte de 0,50 ponto porcentual da Selic, já em setembro, segundo o Sistema de Expectativas de Mercado do relatório Focus. Depois, a Selic deve cair 0,25 ponto porcentual em outubro, para 5,25% ao ano, e 0,25 ponto em dezembro, para 5%.

Indústria em baixa

No Focus, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 0,19% para 0,15%. Há um mês, estava em 0,66%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 2,75% para 2,50%, ante 3,00% de quatro semanas antes.

A pesquisa mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,10% para 56,50%. Há um mês, estava em 56,10%. Para 2020, a expectativa foi de 58,63% para 58,53%, ante 58,30% de um mês atrás.



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