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Setor de tecnologia de SC fatura R$ 15,8 bi, lidera em produtividade e receita média

Veículo: Jornal de Santa Catarina

Levantamento anual sobre o perfil do setor de tecnologia de Santa Catarina, divulgado nesta quinta-feira durante o Startup Summit, no centro de eventos Governador Luiz Henrique da Silveira, em Florianópolis, revela que o faturamento de 2018 alcançou R$ 15,8 bilhões e o total de postos de trabalho chegou a 51,8 mil. Mostra que o polo catarinense é líder no país em produtividade, com receita de R$ 100 mil por trabalhador/ano enquanto a média nacional está em R$ 72 mil. SC também está à frente em faturamento médio (receita total dividida pelo número de empresas), que ficou em R$ 1,4 milhão por ano. As informações são do Observatório Acate, da Associação Catarinense de Tecnologia. 

Enquanto no Brasil o setor de TI respondeu por 4,4% do PIB e faturou R$ 301,7 bilhões em 2018, no Estado representou 5,8% do PIB. E as empresas associadas à Acate responderam por 64% do total de R$ 15,8 bilhões do ano. Mas o resultado geral mostra que o setor de tecnologia de SC está sentindo o impacto negativo da estagnação econômica do Brasil. Isso fica claro no faturamento, que subiu apenas 1,9% em 2018 frente a 2017, quando o Estado obteve R$ 15,5 bilhões.

Um número que mostra o dinamismo do setor é que das 11,2 mil empresas em atividade no Estado, 4.284 foram abertas nos últimos três anos. Quanto ao número de empresas nas regiões do Estado, a Grande Florianópolis lidera com 3,6 mil, seguida pelo Vale do Itajaí com 3 mil; Norte 2,2 mil; Oeste 1,1 mil; Sul 885; e Serra 228.

Quanto ao mercado de trabalho, o setor de TI abriu 3 mil novas vagas no ano passado em SC. A Grande Florianópolis liderou a a expansão com 1,2 mil e também ofereceu a melhor média salarial, remuneração 55% acima do praticado no Estado. Essa expansão também mostra um fraco desempenho devido à série de problemas econômicos do Estado e do país.

Além de SC liderar na produtividade média em relação aos demais Estados, outros dados sobre o assunto chamam a atenção. Empresas associadas da Acate alcançaram R$ 153 mil frente a R$ 99 mil de não associadas. E as produtividades dos maiores polos também se destacaram. Florianópolis alcançou R$ 113,9 mil de faturamento por trabalhador, Blumenau ficou em segundo lugar com R$ 106,4 mil e Joinville tem terceiro com R$ 95 mil.



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