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Inflação de moda acelera em maio

Depois de segurar a alta em abril, o varejo de moda subiu mais fortemente os preços em maio. A inação de roupas, calçados, tecidos, joias e bijuterias foi de 0,34%. Fez o movimento contrário do observado para a inação ocial brasileira que cou em 0,13%. “O menor resultado para um mês de maio desde 2006 (0,10%)”, destacou o relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística). Os resultados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foram divulgados na manhã desta sexta-feira, 7 de junho. 

Segundo o IBGE, a inação foi contida porque quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram deação em maio. A maior queda foi registrada pelo grupo alimentação, cujos preços recuaram 0,56% sobre abril.

Em moda, os preços em maio foram puxados para cima sobretudo por calçados e acessórios (1,62%), joias e bijuterias (2,09%). Os aumentos de roupas caram concentrados em artigos para mulheres (0,41%) e crianças (0,43%). As roupas masculinas apresentaram deação de 0,10% e tecidos de 0,46%. 

Acumulado do ano

Apesar da alta de maio, moda continua a acumular perda no ano. Os preços caram 0,52% abaixo do encontrado entre janeiro e maio de 2018, mostra a pesquisa do IBGE. 

Roupas femininas caram 1,37% mais baratas nos primeiros cinco meses de 2019, diante de igual período do ano passado. A queda em roupas masculinas foi menor (-0,15%), enquanto o vestuário infantil reverteu o quadro, acumulando aumento de 0,24% de janeiro a maio. 

Medida pelo IPCA, a inação ocial brasileira acumulou alta de 2,22% no ano, a despeito da desaceleração em maio.

Preços em 16 capitais

Diferentemente de abril, o comportamento da inação de moda foi mais uniforme entre as 16 capitais que são destaque na pesquisa do IBGE. Em maio, apenas duas cidades tiveram deação. Pelo segundo mês consecutivo, o maior mercado do país, a cidade de São Paulo voltou a reduzir preços. A inação da capital paulista caiu 0,50% em relação a abril. Em São Luís, a redução para os itens de moda foi ainda maior, batendo em -1,20%. 

As demais 14 capitais reajustaram os preços para cima em abril. Em quatro delas, o aumento ultrapassou 1%. Foi o caso de Aracaju (+1,74%); Salvador (+1,21%); Rio Branco (+1,21%); e Curitiba (+1,18%).

Veículo: GBL Jeans

Seção: Economia



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