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Fundo de cripto rende menos que CDI e ações
Prestes a completar seis meses de vida, o primeiro fundo de investimentos do país dedicado às criptomoedas acumula rendimento diminuto, de 0,41%. Ainda assim, é subjetiva a leitura do desempenho do BLP Criptoativos FIM, na ativa desde novembro.
Em uma ponta, a recente alta das moedas virtuais traz esperanças de ganhos vultosos - especialistas mais otimistas estimam que o bitcoin salte dos atuais cerca de US$ 7.200 para até US$ 100 mil nos anos por vir. Por outro lado, o fundo até aqui tem desempenho pior que os de outras aplicações: o CDI, por exemplo, rendeu mais de 3,35% no período, enquanto o Ibovespa subiu cerca de 2,94%.
"Quando a gente começou, o bitcoin estava com valor altíssimo; infelizmente o mercado despencou e caímos junto", diz Glauco Cavalcanti, sócio-fundador e gestor da asset BLP. "Ainda assim, estamos acima do Bloomberg Galaxy Crypto Index", citando a referência internacional para investimentos em criptomoedas.
Estruturado para o varejo, o fundo BLP foi lançado após autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que condicionou a permissão ao teto de 20% de alocação em moedas digitais. O restante se concentra em títulos públicos. O piso para aportes é de R$ 1.000 e o fundo agrega 571 investidores e patrimônio de R$ 3,7 milhões.
Veículo: Valor Econômico
Seção: Finanças
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