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Governo fala em ‘pacificação’ com o Congresso

Veículo: Metro Brazil (Brasilia)

Preocupado com os efeitos do bate- boca público na agenda, governo escala ministros e quer ‘bandeira branca’ na relação

Após troca de farpas, o presidente Jair Bolsonaro decidiu baixar o tom e buscar a “pacificação” com os parlamentares e com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Em reunião com ministros ontem, o governo avaliou que o bate-boca em público compromete a articulação política e pode comprometer as votações de interesse do Palácio do Planalto no Congresso.

Desde a última semana, Bolsonaro e Maia protagonizaram embates sobre as negociões em torno da reforma da Previdência. O deputado falou, entre outras críticas, que o presidente “precisa ter mais tempo para cuidar da Previdência e menos tempo cuidando do Twitter”. Bolsonaro respondeu: “alguns não querem largar a velha política”.

A partir de agora, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, dará orientações aos líderes do governo na Câmara, Senado e Congresso para alinhar o discurso e evitar o tencionamento na relação. Além disso, os ministros participação de audiências e farão uma defesa da pauta do governo. Esta semana, oito ministros conversarão com deputados e senadores.

Novos atritos

Apesar do desejo de pacificação, aliados de Bolsonaro seguem em atrito no Congresso.

No domingo, a líder do governo, Joice Hasselmann (PSL-SP) chamou o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) de “oportunista” e “moleque”.

A reação foi uma resposta a Kim que fez críticas à postura do PSL que apoiou Rodrigo Maia para a presidência da Câmara e, agora, o classifica como representante da “velha política”.

Ditadura

Bolsonaro recomendou ontem ao Ministério da Defesa que faça as “comemorações devidas” dos 55 anos do golpe que instaurou a ditadura militar em 31 de março de 1964.



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