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Família Klein mais perto do comando das Casas Bahia

Após anos de brigas e desentendimentos, a família Klein pode estar perto de retomar o comando da maior rede de eletrodomésticos e móveis do País – e detalhe: sem desembolsar nenhum centavo. Há dois anos tentando vender sua fatia da Via Varejo a um investidor estratégico, o GPA mudou a postura no fim do passado e começou a reduzir diretamente no pregão a presença na dona das Casas Bahia e Ponto Frio. Em dezembro, se desfez de fatia de 3,8% do capital e, ontem, mais 3,1%. Só essa segunda venda rendeu R$ 200 milhões ao GPA. Dessa forma, sua fatia foi reduzida a 36,3%. Há dois meses, eram 43,2%. Se o varejista continuar e vender mais de 10% do capital, a família Klein – que mantém 25,5% das ações – voltará a ser o maior acionista da varejista.

Tic tac. A venda dessa fatia pode ser rápida. O GPA já divulga seu resultado financeiro sem a inclusão da Via Varejo e, segundo as regras de divulgação de balanço, a empresa só pode manter as operações classificadas como “descontinuadas” por um ano.

Pode ser. Procurado, o GPA reiterou que operações recentes não mudaram a composição da administração e que a empresa continua comprometida na venda para um investidor estratégico, mas a companhia reconheceu que a venda via bolsa é “uma alternativa”. A família Klein não quis se pronunciar. (Rodrigo Petry)

nome de um banco na lista dos assessores da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Vamos, locadora de caminhões, máquinas e equipamentos da JSL, chamou atenção: o da Caixa Econômica Federal. Mesmo com o grupo já fechado, a instituição pública conseguiu entrar para o sindicato responsável pela operação. É a primeira oferta que o banco aparece como assessor financeiro.

Contrapartida. A Caixa quer replicar a mesma estratégia que grandes bancos como Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil adotaram no passado, utilizando seu balanço, ou seja, o fato de ofertar crédito a empresas para emplacar receitas em outras frentes. O braço de banco de investimento é um deles. A Caixa mira ainda segmentos como os de seguros e cartões.

Capitão. O ex-UBS André Laloni será o responsável por colocar a estratégia da Caixa em prática sob o olhar do novo presidente do banco, Pedro Guimarães. Ele foi selecionado, conforme antecipou a Coluna do Broadcast, em janeiro, para assumir a vice-presidência de Finanças e Controladoria da instituição. Por falar nisso, os novos vice-presidentes do banco público tomaram posse ontem, dia 25. Procurada, a Caixa não comentou.

Veículo: Estadão

Seção: Economia



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