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Após elevação de temperatura, Bolsonaro passa a tomar antibiótico e alta é adiada, diz porta-voz

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) teve elevação na temperatura na noite deste domingo (3), passou a tomar antibiótico e a alta prevista para quarta-feira (6) foi adiada, segundo o porta-voz Otávio Rêgo Barros informou no final da tarde desta segunda-feira (4).

O presidente passou por uma cirurgia para a retirada de uma bolsa de colostomia e a ligação entre o intestino delgado e parte do intestino grosso na segunda-feira (28).

De acordo com o boletim médico do Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, Bolsonaro está internado na unidade de cuidados semi-intensivos e "apresentou, ontem [domingo (3)] à noite, elevação da temperatura (37,3 °C) e alteração de alguns exames laboratoriais."

Ainda de acordo com o documento, "foi iniciado antibioticoterapia de amplo espectro e realizados novos exames de imagem. Identificou-se uma coleção líquida ao lado do intestino na região da antiga colostomia. Foi submetido à punção guiada por ultrassonografia e permanece com dreno no local. Está no momento sem dor, afebril, em jejum oral, com sonda nasogástrica e nutrição parenteral exclusiva."

"Já apresenta movimentos intestinais e teve dois episódios de evacuação. Segue realizando exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular no quarto. Por ordem médica, as visitas permanecem restritas", disse o boletim assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião; Leandro Echenique, cardiologista; e Miguel Cendoroglo, diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein.

Segundo Rêgo Barros, o presidente não tem agenda prevista para os próximos dias e a alta deve ser alterada para a próxima segunda-feira (11).

"Quarta-feira não será mais o dia de alta de nosso presidente, até porque ele entrou num estágio que está sendo administrado antibióticos por no mínimo sete dias. Então, se tivermos, a partir de hoje, já contarmos um prazo, este prazo não será antes desses sete dias, que é exatamente o tempo de ação do antibiótico para debelar eventual infecção que possa ser gerada", disse Rêgo Barros.

Ainda de acordo com o porta-voz, "os médicos ontem à noite, ao realizarem os exames, detectaram esse momento febril do presidente, e nos exames laboratoriais um aumento dos leucócitos. Então imediatamente administraram antibióticos de amplo espectro, de forma a atacar todas as possibilidades para eventual infecção."

Rêgo Barros disse também que "a partir dessa administração, foram acompanhando o estado clínico do presidente, por meio de exames de imagens, foi feito um exame de imagem ontem e hoje igualmente um outro exame de imagem que foi o facilitador para a condução de uma sonda para retirada do líquido que se encontrava naquela região da cavidade abdominal."

O porta-voz informou que o presidente está de bom humor. "A evolução do presidente é esperada pelos médicos. Ele fez uma continência para mim enquanto fazia esse procedimento, isso já indica o estado de ânimo do presidente. É um homem que está lutando com sua vida para governar o país."

Mais cedo, em sua página em uma rede social, Bolsonaro fez um post com um vídeo em que ele faz fisioterapia na cama, em uma bicicleta elevada.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) teve elevação na temperatura na noite deste domingo (3), passou a tomar antibiótico e a alta prevista para quarta-feira (6) foi adiada, segundo o porta-voz Otávio Rêgo Barros informou no final da tarde desta segunda-feira (4).

O presidente passou por uma cirurgia para a retirada de uma bolsa de colostomia e a ligação entre o intestino delgado e parte do intestino grosso na segunda-feira (28).

De acordo com o boletim médico do Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, Bolsonaro está internado na unidade de cuidados semi-intensivos e "apresentou, ontem [domingo (3)] à noite, elevação da temperatura (37,3 °C) e alteração de alguns exames laboratoriais."

Ainda de acordo com o documento, "foi iniciado antibioticoterapia de amplo espectro e realizados novos exames de imagem. Identificou-se uma coleção líquida ao lado do intestino na região da antiga colostomia. Foi submetido à punção guiada por ultrassonografia e permanece com dreno no local. Está no momento sem dor, afebril, em jejum oral, com sonda nasogástrica e nutrição parenteral exclusiva."

"Já apresenta movimentos intestinais e teve dois episódios de evacuação. Segue realizando exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular no quarto. Por ordem médica, as visitas permanecem restritas", disse o boletim assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião; Leandro Echenique, cardiologista; e Miguel Cendoroglo, diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein.

Segundo Rêgo Barros, o presidente não tem agenda prevista para os próximos dias e a alta deve ser alterada para a próxima segunda-feira (11).

"Quarta-feira não será mais o dia de alta de nosso presidente, até porque ele entrou num estágio que está sendo administrado antibióticos por no mínimo sete dias. Então, se tivermos, a partir de hoje, já contarmos um prazo, este prazo não será antes desses sete dias, que é exatamente o tempo de ação do antibiótico para debelar eventual infecção que possa ser gerada", disse Rêgo Barros.

Ainda de acordo com o porta-voz, "os médicos ontem à noite, ao realizarem os exames, detectaram esse momento febril do presidente, e nos exames laboratoriais um aumento dos leucócitos. Então imediatamente administraram antibióticos de amplo espectro, de forma a atacar todas as possibilidades para eventual infecção."

Rêgo Barros disse também que "a partir dessa administração, foram acompanhando o estado clínico do presidente, por meio de exames de imagens, foi feito um exame de imagem ontem e hoje igualmente um outro exame de imagem que foi o facilitador para a condução de uma sonda para retirada do líquido que se encontrava naquela região da cavidade abdominal."

O porta-voz informou que o presidente está de bom humor. "A evolução do presidente é esperada pelos médicos. Ele fez uma continência para mim enquanto fazia esse procedimento, isso já indica o estado de ânimo do presidente. É um homem que está lutando com sua vida para governar o país."

Mais cedo, em sua página em uma rede social, Bolsonaro fez um post com um vídeo em que ele faz fisioterapia na cama, em uma bicicleta elevada.

Quinta-feira (31)

O porta-voz, Otávio do Rêgo Barros, disse que o presidente Jair Bolsonaro estava tentando se manter sem falar, mas a recomendação médica é difícil de ser acolhida pelo presidente. “O presidente é difícil, ele está falando já. A despeito do médico dizer para ele ficar calado, ele já está falando.”

Quarta-feira (30)

Bolsonaro reassumiu a Presidência da República e passou a despachar de um escritório que foi montado no mesmo andar onde está internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo.

 

Terça-feira (29)

Bolsonaro seguiu na UTI do Hospital Albert Eintein após a retirada da bolsa de colostomia. Ele recebeu analgésicos para controle da dor e não apresentou sangramentos ou complicações, ficando sem febre ou sinais de infecção.

Segunda-feira (28)

Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. O procedimento terminou após sete horas e ocorreu "com êxito", segundo informou o Palácio do Planalto.

De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, a cirurgia foi realizada "sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue". Foi realizada uma "anastomose do íleo com o cólon transverso", que é a união do intestino delgado com uma parte do intestino grosso.

Foram retirados de 20 a 30 centímetros do intestino grosso de Bolsonaro na parte que ligava o intestino delgado à bolsa de colostomia.

"No momento, o paciente encontra-se, na Unidade de Terapia Intensiva, clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda", diz o boletim médico.

Veículo: G1

Seção: São Paulo



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