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Bolsonaro defende lei trabalhista ‘próxima da informalidade’

O presidente eleito Jair Bolsonaro defendeu, nesta quarta-feira (12), uma legislação trabalhista "que se aproxime da informalidade", apesar do "engessamamento" imposto pelo artigo 7º da Constituição. Ele disse ainda que, se tiver clima", vai resolver "o problema" que representa o Ministério Público do Trabalho (MPT), onde "cada um faz o que bem entende". E disse que as empresas fiscalizadas deveriam ser tratadas "como amigas" pelas autoridades.

"No que for possível, eu sei que está engessado o artigo 7º [da Constituição], mas tem que se aproximar da informalidade", disse ele, em vídeo gravado por um deputado presente à reunião e assistido pelo Valor. "Uma outra coisa, o Ministério Público do Trabalho. Pelo amor de Deus, se tiver clima, a gente resolve esse problema. Não dá mais para continuar [com] quem produz sendo vítima de ações de uma minoria, mas uma minoria atuante." 

Segundo ele, o MPT "não é um batalhão de infantaria, cada um faz o que bem entende". "Ser patrão é um tormento no Brasil", afirmou. 

"Nós queremos que tenha fiscalização, mas que chegue o órgão em quem vai ser fiscalizado e aquela pessoa seja atendida como amiga. E veja o que está errado, e faça as observações, dá um prazo e se as exigências não forem atendidas, vai e multa. Ser patrão no país é um tormento", afirmou.

Veículo: Valor Econômico

Seção: Política



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