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Incertezas com cena eleitoral afetam Bolsa e dólar

Os investidores nos mercados de ações e câmbio reagem nesta terça-feira os resultados da pesquisa Datafolha, divulgada no dia anterior e que traz o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, na liderança, e avanço de Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT). 

Às 12h27, o dólar comercial marcava R$ 4,1639, aumento de 1,72%. Na mínima, por ora, ficou em R$ 4,1334; na máxima, em R$ 4,1785. 

O Ibovespa, por sua vez, cedia 2,43%, para 74.575 pontos. Na mínima, marcou 74.340 pontos; na máxima, 76.437 pontos. O volume financeiro estava em R$ 1,67 bilhão. 

Bolsonaro cresceu de 22% para 24% das intenções de voto, mas ainda dentro da margem de erro em relação à pesquisa anterior, de 22 de agosto. Marina Silva (Rede) caiu de 16% em agosto para 11% e passou para a posição de empate técnico com os outros três candidatos. Os dois candidatos que mais avançaram foram Ciro Gomes (PDT), que passou de 10% para 13%, e Fernando Haddad (PT), que foi de 4% para 9%. Geraldo Alckmin (PSDB) saiu de 9% para 10%.

O candidato do PSL viu aumentar a sua rejeição, passando de 39% para 43%. Com isso Bolsonaro segue com dificuldade no segundo turno e, por enquanto, ele só não perderia para Haddad. O candidato a vice do PT deve ser oficializado hoje no lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Os investidores mostram-se especialmente aversos ao risco — e o ‘kit eleições’, grupo de papéis mais sensíveis à corrida eleitoral, opera em baixa - Eletrobras PNB perdia 6,4% e Eletrobras ON declinava 5,7%. Banco do Brasil ON tinha queda de 3,6%.

Veículo: Valor Econômico

Seção: Finanças



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