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A Old Navy vem salvando a Gap nos últimos trimestres, mas sua força não está sendo suficiente para amenizar as preocupações dos investidores com a marca principal do grupo. 

No segundo trimestre fiscal, encerrado em 4 de agosto, as lojas da Gap registraram uma queda de 5% nas vendas "mesmas lojas" (critério que compara o desempenho de unidades abertas há pelo menos um ano), na comparação com igual período do ano passado. O patamar é mais que o dobro do projetado por analistas de mercado.

Embora os ganhos na Old Navy tenham ajudado a amparar os resultados, as ações continuaram em queda ontem.

A Gap vem dependendo cada vez mais da Old Navy e de sua marca Athleta, enquanto se esforça para revitalizar seu próprio nome.

Em junho, a companhia nomeou Neil Fiske como executivo-chefe da marca Gap e sua prioridade tem sido resolver os problemas de atrasos nas entregas que levaram a um aumento dos estoques no primeiro trimestre. Isso forçou a varejista a recorrer a descontos. 

As ações da Gap chegaram a cair 8,6%, para US$ 29,44, nos negócios após o encerramento do pregão de ontem na bolsa de Nova York. No período regular de negociação, o papel fechou com ligeira alta de 0,71%. Mas no ano, acumula uma desvalorização de 4,8%.

O indicador de vendas "mesmas lojas" da marca Gap vem apresentando declínio em 16 dos últimos 18 trimestres.

Na Old Navy, as vendas comparáveis cresceram 5%, em comparação a uma estimativa de 4% dos analistas. As vendas na mesma base de lojas da Banana Republic, com crescimento de 2%, ficaram dentro das projeções. Ao medir os resultados em lojas já estabelecidas, as vendas comparáveis representam uma medida importante da saúde de uma empresa varejista.

O grupo americano tem 3.626 lojas no mundo, entre próprias e franquias. Sua receita cresceu 8% no segundo trimestre fiscal, para US$ 4,1 bilhões.

Veículo: Valor Econômico

Seção: Empresas