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Empresa oferece tecnologia de ponta para contratações

O californiano Jacob Rosenbloom, hoje com 35 anos, chegou ao Brasil em 2007 como funcionário de um grande banco de investimentos. No contato com o mercado local, observou que as empresas brasileiras tinham problemas referentes à contratação do perfil ideal de colaborador para vagas em aberto. Viu nessa lacuna, uma oportunidade para empreender e, em 2016, juntamente com Derek Fears, fundou a Levee.

Utilizando a tecnologia machine learning, a empresa estabelece o perfil ideal para a vaga e procura o profissional no mercado. Segundo Rosenbloom, a Levee ajuda as empresas a vencer dificuldades desde o recrutamento até a gestão de funcionários. “O grande diferencial desta solução, é conseguir tornar o processo de seleção de pessoas muito mais rápido e eficiente para o negócio da empresa, proporcionado redução de custos e ganho de produtividade”, afirma o empresário.

Inteligência artificial

“Machine learning é um ramo da inteligência artificial que aprende de forma automatizada a melhorar os resultados que a empresa tem. Então, em uma organização com muitos problemas de eficiência de recrutamento e gestão de mão de obra operacional, o machine learning aprende com os casos de sucesso e insucesso (da empresa) e aplica o aprendizado de maneira a ter mais casos de sucesso”, explica Rosenbloom.

De acordo com ele, utilizando essa tecnologia, a plataforma da Levee analisa grandes volumes de informação rapidamente, criando um padrão para seleção de funcionários. “Assim, há produtividade maior e rotatividade mais baixa, pois o perfil do profissional está sendo mais assertivo.”

Segundo o empreendedor, ele já conquistou como cliente importantes empresas dos setores de varejo, alimentação e serviços. Para ele, o rápido sucesso da companhia deve-se, principalmente, a dois pontos: ao timing de mercado e a sua equipe. De acordo com Rosenbloom, grandes empresas do País estavam de olho no que estava ocorrendo na China e nos EUA em termos de adoção de machine learning, mas em razão da crise, elas estavam “apenas focadas em sobreviver”.

Vendas

Quando parte da crise diminuiu, aumentou o interesse pelo machine learning. “Em 2017, tivemos um salto de vendas muito grande. Somos praticamente a empresa pioneira no ramo”, afirma.

Sobre a equipe, afirma que é composta de “pessoas nível PHD”, das melhores faculdades de dados. “Temos um time internacional. Nossos desenvolvedores também têm experiência em machine learning.”

Rosenbloom diz que sua principal dificuldade é convencer as empresas a “abraçar” a tecnologia. “Algumas companhias sempre têm medo do novo.”

Na última segunda feira, a plataforma foi premiada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) por meio de seu programa MIT – Inclusive Innovation Challenge (IIC) ‘Reinvent the Future of Work’ (A reinvenção do futuro do trabalho). A Levee ganhou o prêmio na categoria ‘Acesso à Tecnologia’ para a América Latina, entre 12 finalistas.

“Estamos muito honrados e felizes com este reconhecimento, podendo representar uma região como a América Latina, que conta mais de 700 concorrentes globais de 16 países diferentes”, afirma Rosenbloom.

Veículo: Estadão

Seção: Economia e Negócios



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