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Lideranças da região se reúnem para debater perspectivas políticas e econômicas

O presidente do Sintex, José Altino Comper, e outros membros da diretoria da entidade participaram do Painel sobre perspectivas econômicas e políticas, promovido na terça-feira, dia 13 de junho, pelo Jornal de Santa Catarina, com apoio da Associação Empresarial de Blumenau (Acib) e da Setra Plus Corretora de Seguros. Diversas autoridades e empresários lotaram o auditório do CEB – Centro Empresarial Blumenau para o encontro, que reuniu os colunistas da NSC Comunicação, Moacir Pereira, Estela Benetti, Pedro Machado e Francisco Fresard, o Pancho. O bate-papo foi mediado pela jornalista Adriana Krauss.

O presidente da Acib, Avelino Lombardi, destacou a importância do encontro. "Nesses momentos que precisamos refletir muito, este é um ano fundamental na nossa política. Trazer esses especialistas para nos mostrar o que temos pela frente e para melhorar a nossa representação nas esferas estaduais e federais, onde somos muito mal representados, é essencial. Além disso, é importante que essa discussão seja ampla e transcenda essa sala, para discutirmos com todos aqueles que conhecemos, nossos amigos, familiares, colegas de trabalho, que representação queremos para nossa cidade e nosso país”, destacou Lombardi.

O prefeito de Blumenau, Mario Hildebrandt, também aproveitou a abertura do evento para falar das dificuldades na esfera municipal. "O cidadão acaba perdendo oportunidades por falta de recursos para os municípios, tendo seus direitos cerceados. Esse é o grande desafio que vivemos e precisamos enfrentar", pontuou.

Estela Benetti apresentou dados do cenário nacional, e discursou sobre a expectativa de crescimento de cerca de 1,94% no PIB, do País, Produto Interno Bruto. Destacou pontos positivos no cenário catarinense em 2017, com PIB apontando para 4,2%. Apesar do cenário otimista, comentou também sobre os esqueletos, ou seja, riscos fiscais do estado, que acumulam mais de 11 bilhões de reais em dívidas, incluindo processos administrativos e judiciais.

Moacir Pereira falou da dificuldade de se fazer projeções nesse momento. "Nem com bola de cristal seria possível ter alguma clareza", brincou. "Há menos de quatro meses das eleições ainda não temos os candidatos definidos, nunca vimos um cenário tão nebuloso e incerto em SC e no Brasil”, lamentou. Na análise do colunista, a política contaminou ate os ânimos com a seleção brasileira de futebol e Copa do Mundo”.

Em sua apresentação, Moacir analisou os pré-candidatos de Santa Catarina e do cenário nacional abordando características de cada um. Destacou o grave risco de um elevado percentual de votos brancos e nulos,  estimados em 30%. “É preciso esclarecer a população que esse anular o voto ou votar em branco não anula eleições, e que se for preciso devemos escolher o menos ruim, mas não é hora de deixar de exercer nosso direito de voto”, frisou.

Pedro Machado pontuou que o saldo positivo de emprego em Blumenau hoje ainda não repõe o saldo negativo deixado de 2015 para 2016. “Saldo negativo fica em torno de 1500 vagas ainda hoje”, destacou. O colunista também falou sobre a mudança da matriz de produção na cidade, diminuição do peso da indústria no PIB e aumento da parcela de serviços. Também reforçou a colocação feita pelo prefeito sobre o problema do pacto federativo atual, que impede o repasse adequado de recursos para os municípios. Mas, apesar de tudo avalia que o cenario é promissor e otimista, sim, em Catarina.

Pancho comentou sobre a importância de dois nomes da região entre pré-candidatos para o governo do Estado e também levantou as vantagens do nome de Napoleão Bernardes para o Senado. “Ele seria um nome forte para precisa atuar junto ao eleitorado, que não o percebe ainda como um bom candidato para representar a região como senador por Santa Catarina”, alertou.

Outro ponto bastante comentado por todos durante o debate foi o problema das fake news, notícias falsas, especialmente neste ano eleitoral. Pedro Machado fez a importante observação de que a melhor forma de combater esse mal depende de cada um. “É preciso que cada pessoa sempre que receber uma notícia falsa conteste esse tipo de informação e ajude a levar os fatos corretos adiante”, salientou.



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