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Sintex participa de palestra sobre desafios da indústria catarinense

O presidente do Sintex, José Altino Comper, e o diretor-executivo da entidade, Renato Valim, participaram da abertura da Semana da Indústria, na segunda-feira (21), no auditório do CEB (Centro Empresarial de Blumenau). A programação foi marcada pela palestra do vice-presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar: “Os Desafios da Indústria Catarinense”.

O executivo comentou sobre os resultados positivos do Estado, especialmente na geração de empregos, indicador no qual o Vale do Itajaí se destacou com cerca de 18 mil postos. “Mas, não basta Santa Catarina estar bem se o restante do País não está”, pontuou Aguiar, advertindo que o mercado interno é um grande destino das indústrias catarinenses.

Ele relembrou que em 2016 houve um saldo negativo de 91 mil vagas em SC. “Para cobrir o déficit, em 2018, é preciso criar 62 mil empregos”, destacou, comentando ainda sobre as dificuldades e indefinição de investimentos em ano eleitoral.

Aguiar destacou ainda a necessidade de investimento em pesquisa e desenvolvimento. No Vale do Itajaí, por exemplo, são 146 engenheiros a menos na região, de um total de 668 a menos no estado. "Quadro preocupante, segundo especialistas", alertou o vice-presidente da Fiesc.

No quadro de produção e vendas, o cenário catarinense se mostra otimista, com uma estimativa de crescimento de 5,9% na produção. E o índice de confiança do industrial catarinense também está acima do índice de confiança do consumidor, 53 e 50 pontos, respectivamente.

Sobre as projeções do PIB, na indústria há perspectiva de crescimento de 3,51%, enquanto a projeção de crescimento do PIB geral é de 2,70%. “São boas perspectivas de crescimento, mas também muitos desafios”, comentou Aguiar.

Um os principais desafios pontuados pelo vice-presidente da Fiesc é a ampliação de produtividade. Santa Catarina está em 18º lugar no ranking nacional nesse quesito. "Um descompasso em relação aos indicadores econômicos", destacou.

Aguiar alertou ainda que SC precisa de mais investimentos em infraestrutura e segurança. Comentou também que a transformação digital, do modelo de negócio, também tem que ser priorizada.



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