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Ativos brasileiros no exterior sobem com decisão do STF e cena global

Veículo: Valor Econômico 

Seção: Finanças 

SÃO PAULO - Os ativos brasileiros negociados no exterior operam em alta na manhã desta quinta-feira. O pano de fundo para o movimento traz sinais de recuperação dos mercados internacionais e, no Brasil, o alívio com a decisão da Justiça sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No pré-mercado de Nova York, as ADRs (recibos de ações) das companhias brasileiras estão em alta. O papel da Petrobras subia 2,47%, a US$ 12,45; o recibo da Vale tinha avanço de 1,98%, a US$ 12,90; e as ADRs do Itaú Unibanco apresentavam ganhos de 1,18%, a US$ 15,47. Na Bolsa de Paris, o ETF de ações brasileiras, o Lyxor Brazil, avançava 1,90%. 

Na quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos a 5, rejeitar o habeas corpus do ex-presidente Lula. A decisão no STF deve mexer com a perspectiva eleitoral. Mais próximo da prisão, Lula pode enfrentar mais dificuldades para alavancar a campanha eleitoral do PT. Com isso, diminui o risco de uma reversão das atuais políticas econômicas, o que tende a favorecer os ativos locais. 

Ontem, o custo do CDS de cinco anos do Brasil fechou em alta de 2 pontosbase, a 167 pontos, destoando da taxa de alguns dos principais emergentes, que recuaram. O contrato serve de seguro contra calotes dos países no exterior. 

Hoje, os mercados globais sinalizam continuidade da recuperação iniciada no final da sessão do dia anterior em Nova York, com a redução dos receios em torno de uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. Integrantes da administração do presidente americano Donald Trump minimizaram os receios em Wall Street. 

O novo assessor econômico de Trump, Larry Kudlow, disse em entrevista à Fox, na tarde de ontem, que as tarifas são apenas um dos passos no processo de negociação e que "já há negociações acontecendo em segundo plano". O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse à CNBC, por sua vez, que "não ficaria surpreso" se os EUA e a China negociarem uma resolução para a disputa comercial.  



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