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Retomada puxa alta da confiança empresarial

Veículo: Valor Econômico 

Seção: Brasil 

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) de março, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, mostra que a recuperação econômica tem sido fundamental para a recuperação da confiança do empresário, embora as incertezas sobre o cenário limitem a retomada. A afirmação é de Aloisio Campelo, superintendente de estatísticas públicas do Ibre. Para ele, a conjunção entre avanço e um horizonte de incertezas cria "otimismo moderado".

O ICE avançou 0,3 ponto em março, para 95 pontos, o maior nível desde os 95,6 de abril de 2014. Com isso, o indicador médio do primeiro trimestre fechou 2,8 pontos acima do trimestre anterior e 11,5 pontos acima do mesmo trimestre em 2017. Entre os subitens do ICE, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,8 pontos em março, para 90,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,2 pontos, para 99,8 pontos. 

A confiança avançou em quase todos os setores, com exceção de serviços, que recuou 1,7 ponto em março. A maior contribuição para a alta do índice foi dada pela indústria (2,9 pontos), seguida pelo comércio (1,9 pontos). Em março, houve alta da confiança em 51% dos 49 segmentos pesquisados. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta é de 58%.

Campelo refuta que haja uma "divergência" entre o avanço da confiança empresarial e o aumento da incerteza. Na quarta-feira, o Ibre/FGV divulgou que o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) subiu 5,2 pontos entre fevereiro e março, para 107,7 pontos. "A incerteza é um dos fatores a influenciar, mas não é o único", diz. Para ele, a incerteza "está no ar" principalmente pelo lado do consumidor. 



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