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Prévia da inflação sobe 0,32% em novembro, ante 0,34% em outubro

Veículo: Estadão 

Seção: Economia 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,32% em novembro, após ter avançado 0,34% em outubro.

Com o resultado anunciado nesta quinta-feira, 23, o IPCA-15 acumula aumento de 2,58% no ano. A taxa acumulada em 12 meses até novembro foi de 2,77%, sendo o menor resultado para um mês de novembro desde 1998, quando ficou em 1,52%. 

As famílias brasileiras voltaram a gastar menos com alimentos em novembro, segundo os dados do Índice. Os preços do grupo Alimentação e bebidas tiveram uma queda de 0,25%, após já terem recuado 0,15% em outubro, informou o IBGE.

Os gastos com os alimentos para consumo no domicílio caíram 0,45% em novembro. As famílias pagaram menos pelo feijão-carioca (-7,03%), açúcar refinado (-4,52%), farinha de mandioca (-4,25%), açúcar cristal (-3,81%) e ovos (-3,69%). Mas a batata-inglesa (19,59%), a cenoura (13,39%) e as carnes (0,22%) ficaram mais caras.

Já a alimentação fora de casa subiu 0,10% no IPCA-15. Os resultados regionais oscilaram desde uma queda de 1,05% na região metropolitana de Curitiba até a alta de 2,26% verificada na região metropolitana de Belém.

Energia elétrica.  O aumento na conta de luz resultou na maior pressão sobre a inflação medida em novembro pelo IPCA-15.

A energia elétrica subiu 4,42%, o item de maior impacto individual no índice de novembro, o equivalente a 0,16 ponto porcentual, metade da taxa de 0,32% registrada pelo IPCA-15 no mês.

O reajuste da cobrança do patamar 2 da bandeira vermelha entrou em vigor no dia 1º de novembro, adicionando R$ 5,00 para cada 100 kwh consumidos. A energia elétrica teve aumentos desde o 1,12% registrado na região metropolitana de Fortaleza até 21,21% em Goiânia.

Em Goiânia, houve reajuste médio de 15,70% no valor das tarifas a partir de 22 de outubro. Também influenciaram o resultado os reajustes médios de 6,84% em Brasília, também desde 22 de outubro, e de 22,59% em uma das empresas pesquisadas na região metropolitana de São Paulo, a partir de 23 de outubro.

Como consequência, os gastos das famílias com Habitação subiram 1,33% em novembro.

O preço do gás de botijão também pressionou o resultado do grupo, com um avanço de 3,30% e um impacto de 0,04 ponto porcentual sobre a inflação do mês. As variações oscilaram entre 0,14% na região metropolitana do Rio de Janeiro e 9,44% na região metropolitana de Recife. A partir de 5 de novembro, a Petrobrás reajustou o preço dos botijões de 13kg nas refinarias em 4,5%, em média.

A taxa de água e esgoto ficou 0,30% mais cara em novembro, devido aos reajustes de 7,89% em São Paulo, a partir de 10 de novembro, e de 4,33% em Fortaleza, em vigor desde 23 de setembro.

 



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