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Setor têxtil se mostra preocupado com alíquota de importação de roupas de inverno

Veículo: Jovem Pan

Entidade ligada ao setor têxtil entra com pedido na Câmara de Comércio Exterior para redução de alíquota de importação sobre roupas de inverno.

De acordo com a Associação Brasileira do Varejo Têxtil, o Brasil possui impostos sobre importação extremamente elevados na categoria de vestuário.

Sobre as roupas de inverno, por exemplo, a taxa é de 35%, a maior permitida pela Organização Mundial do Comércio.

Em 2007, quando foi decidida essa nova alíquota, a indústria alegou que precisava garantir a competitividade.

No entanto, o presidente da ABVTEX Edmundo Lima, defendeu que não há necessidade deste tipo de preocupação: “o País não tem um inverno rigoroso, então não temos uma capacidade instalada de produção de roupas de inverno que atenda essa expectativa e demanda do mercado consumidor”.

A solicitação encaminhada à CAMEX pede a redução da alíquota de 35% para 20%.

Para justificar a solicitação, a ABVTEX encomendou uma pesquisa para a Fundação Getúlio Vargas.

O economista da GV Marco Brancher defendeu a redução e explicou o que aconteceria caso o governo acatasse o pedido: “já considerando os efeitos diretos e indiretos, a gente estimou que, em qualquer cenário, há uma perda líquida de arrecadação. O que conseguimos identificar foram quatro produtos em que a perda de arrecadação é relativamente pequena quando comparada ao aumento de consumo gerado”.

Entre os produtos apontados pelo estudo, estão inclusos sobretudos, pulôvers, cardigãs, coletes e calças de fibra sintética ou artificial.

*Informações da repórter Nanny Cox



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