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Mercado aumenta projeção para o PIB em 2017 e 2018

Veículo: Estadão 

Seção: Economia 

Os economistas do mercado financeiro aumentaram a expectativa de alta para o PIB para o fim de 2017 e 2018. O Relatório de Mercado Focus trouxe hoje que a mediana das previsões para este ano foi de 0,50% para 0,60%. Há um mês, a perspectiva estava em 0,34%. Para 2018, o mercado elevou a previsão de alta do PIB de 2,00% para 2,10%. Quatro semanas atrás, a projeção era 2,00%.

No dia 1º de setembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB cresceu 0,2% no segundo trimestre do ano, ante o primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, houve alta de 0,3%. No primeiro semestre de 2017, ante os primeiros seis meses do ano passado, o PIB apresentou estabilidade.

Selic. As projeções para a Selic, por sua vez, caíram. Já após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na última quarta-feira, 6, os economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para a taxa básica de juros de 7,25% para 7,00% ao ano, para o fim de 2017.  Há um mês, estava em 7,50%.

O levantamento indicou ainda que a mediana das projeções dos economistas para a Selic no fim de 2018 passou de 7,50% para 7,25% ao ano, ante 7,50% de um mês atrás.

Na quarta-feira, o Copom anunciou o corte de 1 ponto porcentual da Selic, de 9,25% para 8,25% ao ano. Além disso, sinalizou a intenção de reduzir o ritmo de corte da taxa básica em seu próximo encontro, no fim de outubro.

Inflação. Sob influência da inflação de agosto, divulgada na última quarta-feira, 6, os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para o IPCA - o índice oficial de preços - para este e o próximo ano. O Focus mostra que a mediana para o IPCA em 2017 foi de 3,38% para 3,14%. Há um mês, estava em 3,50%. A projeção para o índice de 2018 foi de 4,18% para 4,15%, ante 4,20% de quatro semanas atrás.

Na prática, as projeções de mercado divulgadas hoje no Focus indicam que a expectativa é de que a inflação fique abaixo do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%).

Na última quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA subiu 0,19% em agosto. O resultado ficou abaixo do piso das estimativas do mercado (de 0,22% a 0,47%).



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