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Bolsa tem melhor resultado desde divulgação de gravação de Joesley

Veículo: Estadão 

Seção: Economia 

A condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sérgio Moro deu impulso extra à Bolsa nesta quarta-feira, 12. O Ibovespa atingiu o maior patamar desde 17 de maio, quando foi divulgado o áudio da conversa entre Michel Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS.

O indicador já operava em alta no momento da notícia, embalado pela aprovação da reforma trabalhista no dia anterior, e fechou o dia com ganhos de 1,57%, aos 64.835,55 pontos. O volume de negócios somou R$ 9,95 bilhões. O dólar reagiu caindo 1,36% e fechou a R$ 3,2090

A alta da Bolsa privilegiou as ações que melhor refletem o risco político, como as da Petrobrás, que também acompanhavam a alta do petróleo e subiram 3,90% (ON) e 4,95% (PN), respectivamente. Banco do Brasil (ON) subiu 2,85%.

Gustavo Cruz, da XP, lembra que os investidores veem o discurso do ex-presidente Lula, contrário à política econômica do governo, com receio. “A interpretação é que o maior nome contra a agenda econômica atual perdeu pontos, ainda que muito irá acontecer até 2018.”

Douglas Gavras, O Estado de S.Paulo

12 Julho 2017 | 14h36

A condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sérgio Moro deu impulso extra à Bolsa nesta quarta-feira, 12. O Ibovespa atingiu o maior patamar desde 17 de maio, quando foi divulgado o áudio da conversa entre Michel Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS.

O indicador já operava em alta no momento da notícia, embalado pela aprovação da reforma trabalhista no dia anterior, e fechou o dia com ganhos de 1,57%, aos 64.835,55 pontos. O volume de negócios somou R$ 9,95 bilhões. O dólar reagiu caindo 1,36% e fechou a R$ 3,2090.

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Mercado reagiu com otimismo à condenação do ex-presidente Lula Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A alta da Bolsa privilegiou as ações que melhor refletem o risco político, como as da Petrobrás, que também acompanhavam a alta do petróleo e subiram 3,90% (ON) e 4,95% (PN), respectivamente. Banco do Brasil (ON) subiu 2,85%.

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Gustavo Cruz, da XP, lembra que os investidores veem o discurso do ex-presidente Lula, contrário à política econômica do governo, com receio. “A interpretação é que o maior nome contra a agenda econômica atual perdeu pontos, ainda que muito irá acontecer até 2018.”

Para Fabio Silveira, da Macrosector, a reação da Bolsa abre uma oportunidade para que Lula modere o discurso, como em 2003, e deixe claro que está disposto a discutir alguma reforma para a Previdência.

“A condenação do ex-presidente foi entendida como evidência da continuidade de uma agenda considerada importante para o País”, avalia André Perfeito, da Gradual. A perspectiva para os próximos dias é positiva para a Bolsa, já que as notícias da economia devem ser boas, com inflação baixa e mais queda de juros, diz.



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