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Com feriado nos EUA, dólar opera quase estável, na casa de R$ 3,30

Veículo: Valor 

Seção: Finanças

Os juros futuros e o dólar operam bem próximos da estabilidade nesta terça-feira. O volume de operações é limitado por causa do feriado nos Estados Unidos, que mantém os mercados fechados no país. A liquidez reduzida e a falta de referência dos ativos americanos inibem operações mais ousadas, sendo observados apenas variações marginais nos preços. No entanto, o fluxo de notícias no Brasil, principalmente na política, segue relevante. A prisão de Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretária de Governo, mantém o ambiente de incertezas. Teme-se no Planalto uma contaminação das articulações para as votações no Congresso. Em foco, estão as avaliações da denúncia contra o presidente Michel Temer na CCJ da Câmara e da reforma trabalhista no Senado. 

Hoje, o nome do relator da denúncia contra o presidente será divulgado no fim da tarde, após a reunião da CCJ, que começa às 14h30. Na semana que vem, a Câmara deve votar a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer por corrupção passiva com base na delação da JBS. Já a proposta para o novo sistema de trabalho só deve ser votada no plenário do Senado na semana que vem. Hoje, o plenário deve votar apenas um requerimento de urgência para a matéria. Anteriormente, a previsão era de que a reforma fosse apreciada na quinta-feira, de modo a evitar que a votação ocorresse em um período que possível turbulência no Congresso.

Às 9h52, o dólar comercial marcava R$ 3,3096, em alta de 0,18%. Assim como a moeda brasileira, outras divisas emergentes operam bem próximas da estabilidade. O contrato futuro para agosto, por sua vez, subia 0,05%, a R$ 3,3225. 

Nos juros futuros, o DI janeiro/2021 sobe a 10,020%, ante 9,980% no ajuste anterior. Os juros futuros, principalmente os curtos, acompanham os indicadores econômicos em busca de sinais para a trajetória da Selic. A conjuntura de inflação fraca e atividade ainda frágil tem contribuído aumentar as apostas de repetição de corte de 1 ponto percentual da Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de julho. Nesta manhã, os vencimentos intermediários e curtos têm variações pouco expressivas.

O DI janeiro/2018 operava a 8,840%, mesmo valor do ajuste anterior, e o DI janeiro/2019 também marcava 8,840%, ante 8,810%. 

 

 



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