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Nosso futuro exige mudanças hoje

Veículo: Diário Catarinense

A John Kennedy é atribuída uma frase muito pertinente em nosso momento atual. ¿A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro.¿

Com 14 milhões de desempregados e seis milhões em condições de subemprego, é impossível pensar no futuro do país sem mudanças corajosas. Sem empregos ficarão também os parlamentares que não atentarem para a urgência das reformas em andamento. O brasileiro está cada vez mais consciente e é grande a parcela da população que já compreendeu a importância das mudanças nas políticas trabalhistas e previdenciárias.

O que me preocupa é constatar que a maior dificuldade para as reformas encontra-se no campo político. Em parlamentares que abandonam os interesses do país com seu egoísmo e a falsa impressão de que estão garantindo votos para a futura reeleição.

A importância dessas reformas, especialmente a trabalhista e a previdenciária, está no seu impacto econômico. Sem elas, quem irá reeleger aqueles que quebraram o país?

Vivemos um momento único na história do Brasil. Práticas centenárias obscuras e malévolas como a corrupção não serão mais aceitas. Políticos que não pensarem pelo bem comum e não lutarem por medidas que garantam a sustentabilidade do país também estão com seus dias contados.

É de suma importância que o debate seja menos ideológico e mais racional. Dados do IBGE indicam que, em 1980, a taxa de fecundidade era estimada em 4,12 filhos por mulher. Caiu para 2,39 em 2000 e hoje está abaixo de 2. Os brasileiros estão vivendo mais. A população está ficando mais velha.

Os jovens, que sustentam o regime, por sua vez, diminuirão cada vez mais. Na modernização das relações trabalhistas, não se está tirando nenhum direito do trabalhador. Está, sim, criando condições modernas de diálogo e entendimento. Basta olharmos o mundo ao nosso redor.

Precisamos conquistar o futuro que desejamos, com emprego, assistência social e previdenciária, justiça e seriedade. No entanto, não conquistaremos esse amanhã, se não começarmos a construí-lo hoje.

*Ulrich Kuhn é presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau



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