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Menor IPCA em dez anos facilita a queda dos juros

Veículo: Valor Econômico
Seção: Brasil

A inflação, medida pelo IPCA, o índice oficial do regime de metas, vai continuar caindo nos próximos meses, devendo recuar, nos 12 meses acumulados até agosto, para 3,14%, menor variação desde abril de 2007. A partir daí, a inflação deve subir, influenciada por fatores sazonais, e fechar o ano em 4,3%, pouco abaixo da meta oficial (4,5%). A previsão, em linha com as expectativas do mercado, é do economista Fábio Romão, da LCA Consultores.

Na segunda metade do ano passado, lembra Romão, as condições climáticas favoráveis permitiram que os preços dos alimentos tivessem desaceleração expressiva, contrariando o padrão desse período do ano. Em seis meses, o IPCA acumulado em 12 meses caiu mais de dois pontos percentuais, encerrando 2016 em 6,29%. Em 2018, o analista prevê que a inflação será mais pressionada pelos preços agrícolas ­ devido ao El Niño ­ e também pela esperada recuperação da economia. Segundo Romão, o Banco Central tem uma "janela de oportunidade" até agosto para acelerar o ritmo de corte da taxa básica de juros, dando mais fôlego à retomada da atividade. 

 



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