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IEMI analisa poder de compra no setor de vestuário

O IEMI Inteligência de Mercado lançou o Estudo de Comportamento de Compra do Consumidor de Vestuário, com a participação de 1.575 entrevistados. Registrando opiniões de todas as faixas etárias, regiões e poder de compra, o estudo foi direcionado à comercialização entre os últimos meses de 2016 e o início deste ano.

A fim de esclarecer os efeitos da crise na compra de artigos de vestuário nos últimos dois anos, o IEMI atualizou a última pesquisa a respeito da movimentação de negócios no setor de vestuário, realizada justamente no período que antecedeu a crise.

Por meio do atual levantamento, é possível observar as mudanças no setor e entender a influência da fase negativa no mercado. ”A forte recessão que se abateu sobre a economia brasileira afetou de maneira significativa o consumo de moda, resultando no encolhimento das vendas de roupas no varejo interno em 11%”, comentou Marcelo Prado, diretor do IEMI.

Especializado nos estudos de vestuário, têxteis, calçados, cama, mesa e banho, além de móveis e colchões, o IEMI aponta baixa no volume anual, já que em 2014 a ordem era de 6,5 bilhões de peças, enquanto em 2016 a quantia caiu para 5,8 bilhões.

Na visão de Prado, os números servem como base para adaptações comerciais. “A comparação com os resultados de estudo similar que realizamos em 2014, no período pré-crise, ajuda a criar referenciais para as estratégias a serem adotadas este ano”, acrescentou. Marcelo ainda revelou que a quantidade de peças adquiridas pelo consumidor caiu, porém a frequência de compra apresentou elevação.

“Mas dentre os que compraram vestuário recentemente, observamos que a quantidade de peças adquiridas por compra caiu de 3,3 para 3,0 peças, uma redução de quase 10%. Em contrapartida, a frequência de compra dos consumidores aumentou levemente, em torno de 8%, quase que compensando a queda no número de itens comprados”, complementou.

Se tratando da fidelidade a marcas, 52% dos consumidores garantiram que o motivo pesou no momento da compra, devido à maior identificação com cortes e modelos. Outro fato importante se deve ao crescimento do e-commerce, tendo em vista que em 2014 o índice era inferior a 10%, mas na última pesquisa chegou a 14%.

(Com informações da Abit)



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