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Para vestuário, ainda é fraca a recuperação

Veículo: Valor Econômico
Seção: Empresas

O Índice de Viabilidade do Vestuário (IVV), que avalia a produção no Estado de São Paulo ­ maior produtor do segmento, respondendo por 28% do volume total ­ apontou melhora no ambiente de negócios na região em fevereiro, mas ainda se situa num patamar baixo. O indicador chegou a 64,84 pontos, ante 62,19 pontos no mesmo mês de 2016. O indicador mostra que a recuperação ainda é muito fraca. O IVV indica se há melhora ou piora no ambiente de negócios e a viabilidade de se produzir no Estado. O índice é medido em pontos, sendo que a base é 100 e o ano base é 2010, o melhor para a indústria de vestuário na década. O indicador acima de 100 indica que as condições para produzir em São Paulo melhoraram em relação a 2010. O indicador abaixo de 100 mostra que o ambiente piorou. Os dados são do Sindivestuário, que reúne três sindicatos das indústrias de vestuário do país (Sindivest, Sindiroupa e Sindicamisas), com 22 mil empresas.

"As pesquisas de expectativa podem ter melhorado, mas, isso ainda não se materializou em resultados reais para a indústria paulista de vestuário", disse Ronald Masijah, presidente do Sindivestuário. O Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo (Sinditêxtil­SP) considera que houve melhora no sentimento dos empresários com relação às perspectivas para a economia e a indústria têxtil. "A queda na taxa Selic, a aprovação do teto dos gastos públicos, inflação em baixa, a perspectiva de um PIB positivo indicam um clima mais positivo no nosso meio", disse Luiz Arthur Pacheco de Castro, presidente do Sinditêxtil­SP. Ele observou, no entanto, que o setor segue com precaução, principalmente em relação à área política. "É um fator que pode mudar a linha natural do andamento dos negócios, que seria uma retomada", afirmou. 

O Sinditêxtil­SP prevê aumento de 1% na produção de vestuário no Estado, para 1,01 bilhão de peças e alta de 1% na produção têxtil, para 574 mil toneladas. Para o varejo, o Sinditêxtil­SP prevê expansão de 2%. A entidade projeta ainda investimentos no setor de R$ 525 milhões, ante R$ 500 milhões em 2016, e geração de 3 mil postos de trabalho, ante um fechamento de 8 mil vagas em 2016. 



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