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Microempresas lideram geração de empregos na indústria de SC

Veículo: Textile Industry
Seção: Notícia

De janeiro a outubro, a indústria catarinense acumulou um saldo de empregos de 5.146, o melhor resultado do país opara o segmento. E foram as microempresas as grandes responsáveis. De janeiro a outubro, as indústrias com até 19 funcionários registraram 8.080 admissões a mais que demissões. No mesmo período, as pequenas perderam 4.654 postos. As médias e grandes também contaram dados negativos, 428 e 696, respectivamente. Os números, do Ministério do Trabalho, foram levantados pelo Observatório da Indústria da Fiesc.

O bom desempenho da indústria têxtil e de confecções ajuda a explicar esse resultado, em especial o subsetor de vestuário, afirma Karyne Malischeski, coordenadora estadual dos projetos de moda do Sebrae SC. Com as importações mais caras, os grandes magazines do país passaram a comprar mais de pequenas confecções. Em dólares, as importações brasileiras de têxteis e confecções caíram 32,2% entre janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Com isso, as pequenas confecções saíram ganhando. E com 18% do polo têxtil do Brasil, Santa Catarina levou vantagem. Dos 9.871 estabelecimentos do setor têxtil e de confecção no Estado, 85% são microindústrias e 12,5% são pequenas. O segmento é o líder isolado no saldo de empregos da indústria catarinense, com 6.299 postos gerados. Em segundo lugar vem o setor moveleiro, com 1.123.

Ao mesmo tempo, os segmentos que concentram empresas maiores foram os que mais sofreram com a recessão. O pior desempenho veio da indústria de minerais não metálicos (- 1.706), seguida pela mecânica (-1.647) e pela metalurgia (-936). 

 Mulheres, jovens e com ensino médio

Os dados de emprego no Estado também revelam que as mulheres levaram a melhor neste ano. Entre elas, o saldo foi de 2.443, enquanto entre os homens o número foi negativo, de menos 141. Também houve uma mudança na dinâmica de contratações em relação ao nível de ensino. Enquanto houve saldo negativo de contratações de pessoas com ensino médio incompleto, a diferença é positiva entre os que completaram esta fase da educação. Quanto à idade, o maior número de admissões se concentrou em pessoas com até 24 anos. 



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