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Produção da indústria sobe em 9 de 14 locais pesquisados em setembro
Veículo: Valor Econômico
A produção industrial subiu em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro, na comparação com agosto. Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional (PIMPF Regional). Na média, a produção industrial no país cresceu 0,5% em setembro.
Em São Paulo, que representa quase um terço de todo o parque industrial brasileiro, a produção cresceu 1,6% em setembro a ajudou a puxar para cima o resultado mensal do país. A indústria paulista havia recuado 4,8% no mês anterior. São Paulo, acumula ainda retração de 6,2% nos nove primeiros meses do ano, na comparação com igual período de 2015. O Estado com melhor desempenho no mês foi o Espírito Santo, onde a produção industrial avançou 9% e reverteu a perda de 7% verificada no mês anterior. Na série com ajuste sazonal, Minas Gerais (2,0%), Rio Grande do Sul (0,7%), Região Nordeste (0,6%), Amazonas (0,5%), Pará (0,5%), Rio de Janeiro (0,5%) e Pernambuco (0,2%) completaram o grupo que apresentaram índices positivos em setembro de 2016.
Por outro lado, Goiás, com queda de 3,3%, apontou o resultado negativo mais acentuado naquele mês e registrou o segundo mês seguido de perda na produção, acumulando prejuízo de 7,7% nesse bimestre. As demais taxas negativas reveladas pela pesquisa do IBGE foram verificadas no Ceará (1,9%) e na Bahia (1,6%). Paraná (0,0%) e Santa Catarina (0,0%) repetiram o patamar assinalado no mês de agosto. Setembro de 2015 Ante setembro do ano passado, 13 dos 15 locais analisados pela PIMPF Regional tiveram retração da indústria. O recuo mais intenso foi registrado pelo Espírito Santo, que teve queda de 19,7%, pressionado, em grande parte, pela queda na produção do setor extrativo (minérios de ferro pelotizados), segundo o IBGE.
Goiás (11,5%), Amazonas (10,9%), Mato Grosso (10,3%), Paraná (9,1%), Bahia (8,0%) e Ceará (6,1%) também registraram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional, de retração de 4,8%. Pernambuco (3,4%), Região Nordeste (2,8%), Minas Gerais (1,8%), Rio Grande do Sul (1,0%), São Paulo (0,3%) e Rio de Janeiro (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nessa comparação. Pelo lado positivo, Pará, com expansão de 3,6%, assinalou o maior avanço em setembro, impulsionado principalmente pelo comportamento positivo do setor extrativo (minérios de ferro em bruto).
Santa Catarina, com alta de 0,2%, também mostrou crescimento nessa comparação anual. Terceiro trimestre Apenas a produção industrial do Pará cresceu no terceiro trimestre, na comparação com igual período de 2015, entre todos os 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional (PIMPF Regional). Na média, a indústria brasileira recuou 5,5% entre julho e setembro, ante o ano anterior, segundo o IBGE. A redução na magnitude de queda no total da indústria nacional, na passagem do período entre abril e junho de 2016, quando o tombo foi de 6,6%, para o trimestre seguinte, de recuo de 5,5%, foi observada em 8 dos 15 locais pesquisados, com destaque para os ganhos relativos assinalados por Amazonas (de 11,6% para 7,7%), Pernambuco (de 6,5% para 2,7%), Paraná (de 7,8% para 4,1%), Rio de Janeiro (de 6,4% para 3,3%), Santa Catarina (de 3,2% para 1,1%) e São Paulo (de 3,7% para 1,7%). O Espírito Santo foi o Estado mais atingido no terceiro trimestre, com queda de 21,6% no período. Já são três trimestres seguidos de retração em patamar superior aos 20%. Em parte, o rompimento da barragem em Mariana (MG) ajudou a derrubar o resultado da indústria capixaba.
Em São Paulo, a queda de 1,7% no terceiro trimestre indica uma perda de força dos resultados negativos. No início do ano, ante o primeiro trimestre de 2015, a indústria paulista havia recuado 13,7%. As outras quedas no terceiro trimestre foram: Amazonas (7,7%), Região Nordeste (4,8%), Ceará (3,1%), Pernambuco (2,7%), Bahia (13%), Minas Gerais (3,8%), Rio de Janeiro (3,3%), Paraná (4,1%), Santa Catarina (1,1%), Rio Grande do Sul (4,6%), Mato Grosso (4,9%) e Goiás (8,4%). (Robson Sales | Valor)
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