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Desempregados e subocupados são 16% da força de trabalho, diz IBGE

Veículo: Valor Econômico 

Sessão: Brasil

A proporção de pessoas desempregadas mais aquelas que estão subocupadas chegou a 16% da força de trabalho, no segundo trimestre de 2016, segundo dados divulgados hoje em uma nova série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje.

Em números absolutos, das 102,4 milhões de pessoas na força de trabalho (empregadas e desempregadas), 4,8 milhões estavam subocupadas, ou seja, com uma jornada de menos de 40 horas semanais. Outras 11,6 milhões estavam desempregadas. A soma desses dois contingentes, 16,4 milhões, representa 16% da força de trabalho.

É a maior taxa de subutilização (subocupação mais desocupação) do mercado de trabalho desde 2012, quando o levantamento da Pnad Contínua começou a ser realizado. A taxa de subutilização registrou o mínimo de 11,1% no quarto trimestre de 2013. Desde então, oscilou e passou a crescer continuamente a partir do quarto trimestre de 2014, até chegar aos atuais 16%.

"Essa divulgação é uma ampliação dos dados sobre o mercado de trabalho, não há revisão dos indicadores passados. É um complemento seguindo as recomendações da OIT, que todos os países estão fazendo", destacou o diretor de pesquisas do IBGE, Roberto Olinto. Além da taxa de subutilização, o IBGE também vai divulgar trimestralmente a taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial, que abrange as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial). 



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