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Maioria dos empresários não pretende contratar no fim do ano

Veículo: O Estado de S. Paulo

Cerca de 85% dos empresários consultados por CNDL e SPC Brasil não esperam contratar nem temporários

As contratações de fim de ano serão escassas. Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e da SPC Brasil mostrou que 84,6% dos empresários não contrataram nem pretendem contratar funcionários, mesmo temporários, nos últimos meses do ano. Os empresários que têm intenção de contratar correspondem a apenas 15,4% dos entrevistados. No total, serão criados 27,2 mil postos de trabalho nos setores de varejo e serviço, ante 24,4 mil no mesmo período de 2015.

O levantamento apontou que entre os entrevistados que não vão contratar 46,6% justificam que não têm necessidade de aumentar o quadro de funcionários, enquanto 13,2% têm baixa expectativa em relação à demanda do fim do ano e 12,2% não têm recursos suficientes para arcar com contratações. Quase 46% desses empresários tampouco vão alterar a jornada de trabalho nos próximos meses por não haver aumento expressivo no número de clientes. 

Entre os entrevistados que pretendem contratar, a maioria afirma que os contratos não terão carteira assinada (37,9%), especialmente no setor de serviços. Outros 30,6% afirmam que as contratações serão formalizadas e 23,1% vão optar por terceirizados. A maior parte dos que vão contratar (47%) pretende dispensar a mão de obra temporária após três meses e apenas 26% pretendem efetivar os funcionários temporários. Em 2015, essa parcela era de 39,4%. 

Em relação às vendas, a pesquisa mostrou que três em cada dez dos empresários entrevistados (31,4%) acreditam que as vendas serão inferiores neste fim de ano comparadas às de 2015, principalmente no setor de serviços (35,4%). Os otimistas representam apenas 22,9% da amostra e 35,6% acham que as vendas vão repetir o desempenho do ano passado, período também marcado pelas dificuldades econômicas. 

O levantamento trouxe também o dado de que 11,8% dos empresários ouvidos demitiram alguém nos três meses anteriores à pesquisa, 44,8% deles alegando a necessidade de redução da folha de pagamento como justificativa.



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