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Veículo: O liberal

Sessão: Cidades

Omar Najar, prefeito reeleito de Americana, quer que a cidade volte a ser uma referência na região. Ele se diz honrado pela oportunidade de continuar no governo e agradecido pelos votos dos americanenses.

Para Omar, a população entendeu que era o momento de tomar medidas difíceis e impopulares, que marcaram o seu primeiro mandato. “Nesse um ano e oito meses que nós ficamos no governo passamos por muitas dificuldades, mas nós temos certeza de que dentro de pouco tempo a gente vai pôr a cidade em ordem novamente e voltar a ser referência aqui na nossa região”, diz o prefeito em entrevista ao LIBERAL.

Omar Najar foi reeleito em Americana, depois de um ano e oito meses de governo

Omar afirma que vai investir na recuperação do setor têxtil e também na diversificação dos setores em Americana. Ele acredita que o industrial e o operário brasileiro têm condições para a competitividade, mas infelizmente as cargas que nós sofremos são muito grandes: “A indústria têxtil está passando por dificuldades, a gente continua com a concorrência desleal da China e nós vamos lutar, junto ao governo federal também, para que haja condições para a gente ser competitivo”.

O prefeito conta que para os próximos quatro anos existem projetos já em andamento para melhorias para a cidade, como convênios com o estado e com o governo federal, que estavam congelados devido ao período de campanha eleitoral. “Nós estamos agora agilizando agora o processo do término do Hospital Municipal, o recapeamento das vias que teve a verba acertada, e há uma emenda para ajudar a reforma do hospital antigo, então são projetos que já estão em andamento e que foram paralisados devido à situação eleitoral”, afirma. Ele ainda deve seguir com o processo que anulará as multas aplicadas nas avenidas Thomaz Fortunatto e Antonio Pinto Duarte.

Sem antecipar a equipe que formará, promete dar sequência aos cortes de gastos no Executivo e vê com bons olhos a renovação da Câmara: “Eu acho que a reciclagem é importante, isso foi uma decisão soberana do povo. Se o povo achou por bem que eles não deveriam ser reeleitos, eles não foram reeleitos, então eu aceito, nós estamos aqui de passagem”.