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Ao abrir assembleia da ONU, Temer defende legalidade do impeachment

Veículo: Valor Economico 

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O presidente Michel Temer afirmou, no discurso de abertura da Assembleia­Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que o Brasil passou por um longo processo que levou ao impeachment. Ele não mencionou a ex­presidente Dilma Rousseff, mas defendeu que o processo foi feito de acordo com a lei e a Constituição. "Trago às Nações Unidas uma mensagem de compromisso inegociável com a democracia. O Brasil acaba de atravessar processo longo e complexo, regrado e conduzido pelo Congresso Nacional e pela Suprema Corte brasileira, que culminou em um impedimento. Tudo transcorreu dentro do mais absoluto respeito à ordem constitucional", afirmou.

"Não há democracia sem Estado de direito, sem normas que se apliquem a todos, inclusive aos mais poderosos. É o que o Brasil mostra ao mundo. E o faz em meio a um processo de depuração de seu sistema político", continou o presidente. Temer afirmou ainda que o Brasil tem um Judiciário independente, um Ministério Público atuante e órgãos do Executivo e do Legislativo "que cumprem seu dever". "Não prevalecem vontades isoladas, mas a força das instituições, sob o olhar atento de uma sociedade plural e de uma imprensa inteiramente livre." 

Em seguida, ressaltou que a tarefa do Brasil, agora, é retomar o crescimento econômico "e restituir aos trabalhadores brasileiros milhões de empregos perdidos". "Temos clareza sobre o caminho a seguir: o caminho da responsabilidade fiscal e da responsabilidade social. A confiança já começa a restabelecer­se, e um horizonte mais próspero já começa a desenhar­se. Nosso projeto de desenvolvimento passa, principalmente, por parcerias em investimentos, em comércio, em ciência e tecnologia. Nossas relações com países de todos os continentes serão, aqui, decisivas." 

 



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