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As lojas de varejo de moda precisam se adaptar às novas tecnologia para não desaparecer

Veículo: Stylo Urbano 

Seção: Notícias 

A moda em geral e o varejo em particular estão sofrendo mudanças revolucionárias que afetam os produtos, as marcas, os mercados e até mesmo os clientes. No passado, os comerciantes de moda costumavam interagir pessoalmente com seus clientes para convencê-los a comprar algo. No entanto, os clientes de hoje e de amanhã não são iguais. Os cliente das gerações Y e Z estão exigindo produtos e serviços concebidos para corresponder às suas necessidades personalizadas. Assim os comerciantes estão lentamente perdendo o poder e os clientes assumindo o comando.

A Internet cresce cada vez mais pelo mundo, ficando cada vez mais veloz e está prestes a mudar completamente o mundo com a “Internet das Coisas” que promete interligar tudo e todos. Apesar de ter uma rentabilidade menor (por enquanto) o varejo de moda online é o futuro comparado com as lojas de tijolo e argamassa pois suas vendas são impulsionadas principalmente pelo crescente poder de influência das gerações Z e Y que nasceram na era da internet.

As novas tecnologias tornam as compras mais rápidas e fáceis

Pesquisas de tendências de consumo mostram um fato evidente: A Geração Y, está evitando possuir ou investir em qualquer coisa com valor elevado, e estão à procura de descontos e ofertas especiais. A mesma tendência é observada na Geração Z mas com uma diferença, seu interesse em produtos com apelo tecnológico, pode ser explorada para trazê-los de volta as lojas físicas.

A empresa especializada em criar conteúdo 3D para internet e realidade virtual Matterport cria envolventes cópias realistas em 3D de lugares reais para serem visualizadas na internet, smartphone e plataformas de realidade virtual. O cliente pode visitar uma loja física de roupas de qualquer lugar do mundo com um óculo VR.

Cerca de 58% da Geração Z mostra interessa em fazer compras em lojas físicas. Ainda assim, seu retorno a essas lojas é condicionada pela adoção tecnológica da marca, e isso por si só é o critério mais importante como estratégia de marketing para que as lojas físicas permaneçam relevantes e rentáveis também no futuro. Da mesma forma que pode ser feita com lojas físicas transportadas para a realidade virtual, pode-se criar lojas 100% virtuais réplicas das lojas físicas.

O vídeo abaixo mostra a loja virtual 3D da loja física “Espírito da Arábia” onde os clientes podem selecionar um avatar e caminhar pela loja e obter informações sobre os produtos nas araras. Depois de achar algo que agrade é só experimentar as peças no vestiário virtual com seu avatar, adicionar o que gostou no carrinho de compras e finalizar a compra da mesma forma que nas lojas de e-commerce.

Se forem deixadas intocadas, as lojas de moda de hoje não terão apelo comercial para atrair os compradores de moda de amanhã. Além disso, é aí que a tecnologia entra. A tecnologia torna as compras mais rápidas, mais fáceis, mais agradáveis.

Os avanços futuros incluem as tecnologias disruptivas da Inteligencia Artificial (IA), Realidade Aumentada (AR), Realidade Virtual (VR), Internet das Coisas (IOT), Internet das Roupas, Mapeamento de Projeção, Holografias, análises de consumo, carteiras digitais, robôs como assistentes de vendas, todos concebidos para tornar as compras mais emocionantes off-line e na Internet.

Provadores inteligentes, realidade aumentada e realidade virtual são o futuro

Somente a tecnologia pode oferecer novas formas de excitações para atrair novos clientes as lojas. A adoção tecnológicas de provadores inteligentes, espelhos mágicos , AR e VR, são uma forma das lojas físicas atraírem os clientes para que gastem mais tempo e mais dinheiro nas lojas. Os consumidores das gerações Y, Z e Alpha são adeptos da alta tecnologia e estão à procura de novas e empolgantes experiências e vão exigir mais atenção e rapidez das empresas.

Aceitar as mudanças tecnológicas é fundamental para sobreviver

Infelizmente, a indústria da moda não aceita alterações facilmente, e muito menos interrupções. O mesmo se aplica à cultura de varejo de moda onde a resistência as mudanças tem sido sempre um dos fatores mais prejudiciais, mas aceitar as mudanças tecnológicas não é apenas necessário, mas é fundamental para os varejistas da moda que pretendem sobreviver no concorrido mercado de moda.

As marcas de moda estão constantemente buscando serem maiores e mais atraentes do que a concorrência. Na era digital, os anúncios publicitários ao ar livre são visto como algo bastante antiquado para chamar a atenção e envolver os consumidores. Talvez esse não seja mais o caminho certo para fazer as coisas. A Kate Spade Saturday fez uma interessantecampanha de marketing através de uma loja conceito em Manhattan.

A marca alugou quatro pontos comerciais pela cidade com suas vitrines vazias durante um mês. Os nova-iorquinos puderam obter uma pré-visualização das mercadorias vendidas online através de uma tela de toque instalada na vitrine da loja Pop Up. Os clientes puderam navegar pelo acervo e escolher os modelos, tamanhos e cores das peças, e comprá-los ali mesmo para recebê-los de forma gratuita em qualquer lugar de Manhattan, bem como partes do Brooklyn, dentro de uma hora.

A tecnologia está redefinindo a maneira como os consumidores compram e os varejistas de moda podem até resistir à nova onda de mudanças que está vindo, mas muitas marcas não vão sobreviver. Assim como a seleção natural de Darwin, os incapazes de se adaptar, estão à mercê dos compradores, sempre eliminando variantes menos aptos. Não é o mais “durão” ou o mais rico que sobrevive, mas o mais adaptável. Alguns exemplos de falta de adaptação: Blockbuster, Nokia, Xerox, Orkut, Kodak, MySpace e mais recentemente Yahoo.

As marcas devem deixar os clientes assumirem a liderança adotando novas tecnologias para prosperar ou vão terminar como os dinossauros há bilhões de anos e como as grandes empresas que mencionei acima. Quem não ficar atento a essa revolução tecnológica que está a caminho, irá falhar e desapareceu, como se nunca tivesse existido antes pois os avanços tecnológicos não perdoam ninguém.



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