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Armando Monteiro destaca crescimento da exportação da indústria brasileira

Veículo: Senado

Seção: Notícias 

Apesar do desempenho fraco da economia, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) destacou o crescimento de 15% das exportações da indústria de transformação no primeiro quadrimestre deste ano. No setor têxtil, por exemplo, o crescimento foi de 27%, sendo que a indústria ainda experimenta um surto de substituição de importações, especialmente na área de vestuário, disse o senador.

As exportações de máquinas e equipamentos cresceram 17% e a de veículos automotores, 18%. Quanto a este último setor, Armando Monteiro reconheceu que o câmbio foi o grande fator responsável pelo crescimento.

No entanto, acrescentou, os acordos automotivos firmados nos últimos 15 meses também estimularam o setor, especialmente com o México, a Colômbia e o Peru. Armando Monteiro a avalia que essas medidas já podem ser sentidas, inclusive, na geração de emprego. O setor automotivo, segundo ele, gerou, nos últimos dois meses, 1.200 novos postos de trabalho.

— Segundo a associação de comércio exterior do Brasil, a AEB, devemos fechar o ano com o crescimento de 5% no valor das exportações de produtos manufaturados, mesmo a despeito da queda dos preços internacionais, porque, com essa retração do comércio mundial, todos os produtos, mesmo os produtos manufaturados, experimentaram a queda de preço.

Ex-presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior da presidente afastada, Dilma Rousseff, o senador Armando Monteiro disse que é importante investir permanentemente no comércio internacional, área vital para a economia.

Ele ainda questionou os que, por causa da crise econômica, afirmam que o Brasil passa por um período de baixa atração de investimentos. Segundo o senador, o país continua sendo interessante para os estrangeiros, que devem injetar US$ 70 bilhões neste ano.

Armando Monteiro destacou acordo com os Estados Unidos de convergência regulatória para harmonização de normas, com a participação de entidades como o Inmetro e a ABNT. E essa frente, disse, já gerou frutos concretos, com a instalação de laboratórios americanos no Brasil para certificação de produtos nacionais, que deve beneficiar, especialmente, as empresas dos setores têxtil, de máquinas e equipamentos.

Ele enumerou ações impulsionaram a agenda econômica com os países da bacia do Pacífico, por meio de acordos de cooperação e facilitação de investimento com o México, o Peru, a Colômbia e o Chile.

Quanto às novas diretrizes adotadas pelo ministério das Relações Exteriores, agora comandado por José Serra, Armando Monteiro disse haver uma correspondência de conteúdo das ações até recentemente adotadas, evidenciada no plano nacional de exportações e em ações de inserção do Brasil em cadeias globais de valor por meio de novos acordos em novos setores, como o de investimento, serviços e compras governamentais e convergência regulatória.

O senador disse ter ficado satisfeito, também, com a continuidade da prioridade de relações com a Argentina e o Mercosul, para tornar o comércio mais fluido, sem as travas que restringiram as trocas nos últimos anos, especialmente por parte dos argentinos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)



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