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Juro real de nota atrelada à inflação bate a mínima do ano

Veículo: Valor Economico

Seção: Finanças 

As taxas de juros reais embutidas nas Notas do Tesouro Nacional­Série B (NTN­B) bateram na sexta­feira novas mínimas do ano, reflexo da maior confiança dos agentes econômicos de que um eventual reequilíbrio da economia permitirá a queda da taxa básica de juros, a Selic, e da inflação no futuro. 

A taxa prefixada da NTN­B com vencimento em maio de 2021 ­ papel mais negociado no mercado secundário ­ caiu a 5,82% ao ano, menor patamar do ano. Na quinta­feira, tinha fechado a 5,96%. No fim de abril, estava em 6,33% e, no começo do ano, operava acima de 7%. 

O juro real da NTN­B de maio de 2019, segundo vencimento mais líquido do mercado secundário, recuou a 5,79%, ante 5,93% ao ano do fechamento da véspera e de 6,27% do fim de abril. 

A queda das expectativas do juro real está diretamente relacionada à perspectiva de que o Banco Central consiga implementar um ciclo estrutural de corte de juros, sustentado por uma política fiscal mais austera. 

Investidores têm considerado o mercado de juros reais como um dos segmentos de maior oportunidade de ganhos, por avaliarem que os patamares das taxas, embora em queda, ainda estão muito elevados. Juro real muito alto torna os papéis do governo mais atrativos, o que desestimula outras formas de investimento, como o do setor produtivo, algo essencial para a retomada da economia. 



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