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Série Histórica: Compilado de 13 Meses de Desempenho do Setor Têxtil

Veículo: Textile Industry

Seção: Série Histórica

Com o passar dos meses foi possível reunir mais de um ano de dados da pesquisa mensal de conjuntura da Abit. Trata-se de uma investigação que busca reunir as principais impressões sobre o presente e o futuro de curto prazo. O objetivo central do levantamento é o de propiciar ao empresário – e aos agentes econômicos envolvidos com o setor – a verdadeira percepção de quem atua no cotidiano do setor têxtil e de confecção nacional.

 

No arquivo anexo, temos o histórico das variáveis investigadas registrado ao longo de 13 meses. Assim é possível notar a tendência do item pesquisado, bem como avaliar seu comportamento em relação ao ano passado, no mesmo mês de referência (Janeiro).

 

Resumidamente, pode-se inferir, dentre outros aspectos:

PRODUÇÃO: em Janeiro de 2015, 26,5% das empresas afirmaram que a produção estava muito abaixo do nível esperado. Nesse ano, 45,9% fizeram a mesma afirmação.
VENDAS: no primeiro mês do ano passado, 27,7% das empresas respondentes afirmaram que as vendas estavam muito abaixo do nível esperado. De outro modo, em Janeiro de 2016, essa mesma resposta foi dada por 51,4% dos empresários.
PRODUTIVIDADE: apenas 8,4% disseram que a produtividade em Janeiro de 2015 estava muito abaixo do mesmo período do ano anterior. Contudo, nesse mesmo período de 2016, 32,4% das empresas afirmaram que a produtividade estava muito abaixo do que no ano passado.
ESTOQUES: a afirmação de que o nível de estoques está muito acima do que estavam no mesmo período do ano anterior subiu de 10,8% para 27%, entre Janeiro de 2015 e idêntico mês desse ano.
INADIMPLÊNCIA: o registro de que a inadimplência estava acima do verificado no mesmo período do ano anterior saltou de 15,7%, em Janeiro de 2015, para 27%, no mesmo período desse ano.
INVESTIMENTO: em Janeiro de 2015 26,5% das empresas afirmavam que o nível de investimentos estava muito abaixo do mesmo período do ano anterior. De outro lado, no mesmo quartel de 2016 esse número saltou para 45,9%. Temos, portanto, uma evidente demonstração de deterioração em todos esses indicadores até aqui listados.
EMPREGO: tendo como base o mês de Junho de 2015 – momento que a questão foi incluída – 49,3% dos entrevistados afirmaram que pretendem demitir trabalhadores. Em Janeiro de 2016, esse número recuou para 40,5. Embora pareça uma melhora no indicador, nota-se que isso deve refletir nas demissões que já foram feitas nos últimos meses.
EXPORTAÇÃO: considerando-se apenas as empresas que não exportam, em Janeiro de 2015, 42,5% não tinham pretensão de exportar, ainda que em longo prazo. Diferentemente, em Janeiro de 2016, apenas 24,2% mantém sua estratégia apenas voltada ao mercado doméstico, o que equivale dizer que 75,8% das empresas que não exportam, pretendem passar a exportar. Entre o desejo de exportar e fazê-lo, de fato, há certa distância. Mas, não deixa de ser uma boa notícia essa melhor percepção sobre o mercado externo.

Esperamos que esse levantamento seja útil para sua empresa.



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