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Moda une-se contra as alterações climáticas

Veículo: Portugal Têxtil

Seção: Notícias

Os diretores executivos de sete grandes empresas de vestuário, incluindo a Hennes & Mauritz, a Gap e a Adidas, estão a pedir aos governos para fazerem um acordo forte sobre as mudanças climáticas, afirmando que temem que o aquecimento global aumente os seus custos.

Representantes de quase 200 países estão reunidos em Paris até 11 de dezembro a tentar chegar a acordo para limitar a subida das temperaturas provocada pelo aumento das emissões de gases com efeito de estufa. «Juntamo-nos para reconhecer que as mudanças climáticas estão a prejudicar o mundo em que operamos», pode ler-se na declaração conjunta, também assinada pelos responsáveis da Levi Strauss, VF Corp (que detém a Timberland), Eileen Fisher e Burton Snowboards.

«O combate às mudanças climáticas e a inovação tecnológica são vitais para a saúde e bem-estar dos que fazem e usam os nossos produtos, assim como para o aprovisionamento futuro de materiais necessários para fazer esses produtos», acrescenta a declaração. As sete empresas estão entre as principais consumidoras de algodão e os executivos afirmam que estão preocupados que o aquecimento mundial possa aumentar os custos, uma vez que isso irá prejudicar a produção de algodão.

Confrontados com as críticas que apontam o dedo à indústria da moda por alimentar uma cultura de desperdício, empresas como a H&M e a Adidas têm tentado melhorar as suas credenciais através do lançamento de produtos feitos com matérias-primas recicladas. A indústria de vestuário representa 10% das emissões totais de dióxido de carbono, com mais de 150 mil milhões de peças de vestuário produzidas todos os anos, segundo o Zady, um website de moda que procura encorajar os consumidores a comprarem menos vestuário, de melhor qualidade e produzido de forma sustentável.

Os sete executivos esperam que o acordo de Paris assegure zero emissões de gases com efeito de estufa bem antes do final do século e traga garantias de que os compromissos nacionais sobre o clima serão reforçados a cada cinco anos a partir de 2020.



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