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BC vê inflação em torno do centro da meta em 2017

Veículo: Valor Econômico

Seção: Finanças

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) delineou com mais clareza quais são os objetivos da política monetária em 2016 e 2017. Segundo o comitê, o objetivo é trazer a inflação “o mais próximo possível” de 4,5% em 2016 e fazer a convergência para a meta em 2017. Até então, o Copom dizia genericamente que pretendia fazer a inflação convergir à meta “no horizonte relevante da política monetária” e que pretendia assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas. A ata da última reunião, divulgada nesta quinta­feira, diz que, “independentemente do contorno das demais políticas, o Comitê adotará as medidas necessárias de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas, ou seja, trazer a inflação o mais próximo possível de 4,5% em 2016, circunscrevendo­a aos limites estabelecidos pelo CMN, e fazer convergir a inflação para a meta de 4,5% em 2017”. Sob o cenário de referência do BC, que leva em consideração a Selic estável em 14,25% e o câmbio em R$ 3,80 em todo o horizonte relevante, a projeção da autoridade monetária para o IPCA em 2017 ­ o prazo de convergência da inflação que o BC passou a perseguir ­ está em torno do centro da meta. A instituição observou, porém, que, no cenário de mercado, essa estimativa supera o ponto central. Esses objetivos já tinham sido antecipados de maneira mais informal na apresentação do Boletim Regional, no começo de novembro, pelo diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Altamir Lopes. A ata da última reunião do Copom passou a prever um reajuste de preços administrados em 2015 de 17,7% neste ano, ante 16,9% no documento anterior. A expectativa é de reajuste de 17,6% do preço da gasolina, de 21,7% do preço de gás de bujão e de 52,3% das tarifas de energia elétrica



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