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Envelhecimento da força de trabalho reforça importância da educação

Veículo: FIESC

Joinville, 29.10.2015 – O País passa por transformações estruturais da sua população, com destaque para o envelhecimento da força de trabalho. Isso é muito importante para quem trabalha com educação, defendeu nesta quinta-feira (29) o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, em evento da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Santa Catarina (Undime/SC). “A tendência é que as pessoas trabalhem por períodos mais longos de tempo e isso significa a necessidade de se reciclar continuamente”, explicou Côrte, que apresentou o Movimento A Indústria pela Educação aos participantes do VIII Fórum Extraordinário da Undime/SC, que ocorre em Joinville.

Com o crescimento cada vez mais lento da força de trabalho e a elevação dos custos do trabalho, o incremento do potencial produtivo terá que vir do aumento da produtividade das pessoas, argumentou Côrte, ao explicar a decisão da FIESC de colocar a educação no centro da estratégia de atuação de suas entidades.

No Brasil, o investimento em educação apresenta taxa de retorno de 10% a 12%, em termos de desenvolvimento econômico. O impacto da baixa qualidade da educação se reflete na produtividade e, consequentemente, na economia: o trabalhador americano é cerca de 4,4 vezes mais produtivo que o brasileiro. Estima-se que 1/3 dessa diferença de produtividade seja explicada pelo diferencial de educação. Côrte lembrou que, embora Santa Catarina possua estatísticas educacionais acima da média nacional, é necessário fazer a comparação com o desempenho daqueles Países que concorrem com a indústria brasileira.

O Movimento A Indústria pela Educação, liderado pela FIESC, foi criado como resposta aos indicadores educacionais do Estado. O Movimento já superou as 2,3 mil adesões, principalmente de indústrias, e agora cresce no sentido de se transformar em Movimento Santa Catarina pela Educação, com envolvimento de todos os atores ligados ao tema. A capilaridade da iniciativa ficou evidente no Fórum da Undime quando Côrte perguntou se havia no auditório integrantes das Câmaras Regionais de Educação do Movimento e representantes de todas as regiões catarinenses se manifestaram.



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