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Veículo: Folha de S. Paulo

Seção: Colunistas

Um grupo de 45 empresários brasileiros vai se reunir na próxima semana com colegas colombianos durante a visita oficial da presidente Dilma Rousseff ao país.

O objetivo é aumentar o volume de negócios em setores como têxtil, químico e de máquinas e equipamentos.

O Brasil perde terreno nas importações colombianas, segundo levantamento da CNI. Entre 2005 e 2014, a presença nacional no mercado vizinho caiu de 6,7% para 3,7%, enquanto a da China passou de 4,4% para 12,6%.

A entidade aponta que, pelo acordo entre os dois países, 94% das exportações colombianas entram no Brasil sem pagar a tarifa externa comum, mas só 61% dos produtos brasileiros são exportados para lá com taxa zero.

O Mdic diz que, mesmo com a menor participação nacional, entre 2005 e 2014, o comércio do Brasil com a Colômbia aumentou de US$ 1,5 bilhão para US$ 4,1 bilhões. Nesse período, houve superavit comercial com o vizinho.

"É preciso superar ainda barreiras técnicas e sanitárias, por exemplo", diz Carlos Abijaodi, diretor da CNI.

O executivo lembra que, apesar de a alta do dólar ser uma vantagem para os brasileiros, a moeda colombiana tem se desvalorizado, o que prejudicaria a importação.

Em 12 meses, a depreciação do peso colombiano ante o dólar foi de 34,5%. O real teve desvalorização de 38%.

Motor Latino

A Agrale espera ampliar seus negócios na Colômbia. "Estamos retomando a nossa participação com mais força com o dólar favorável ao exportador", diz Hugo Zaterra, presidente da fabricante de máquinas agrícolas e chassis de ônibus.

Com a economia brasileira em crise, a empresa planeja produzir mais linhas direcionadas aos vizinhos para aumentar suas exportações para o mercado latino. A Agrale começou a operar uma fábrica na Argentina, em 2008.

"Depois dos argentinos, os colombianos são os que mais nos interessam para exportação", diz Zaterra.

Além de três fábricas no Rio Grande do Sul e da unidade argentina, a empresa inaugurou uma planta de produção de chassis em São Mateus (ES), com cerca de 200 empregos diretos.

13%
foi a queda no faturamento
do grupo no ano passado

1.600
é o número de funcionários
da empresa

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Demanda por Obras

Onze empresas responderam ao chamamento da Secretaria da Habitação do Estado de São Paulo para a primeira PPP (parceria público-privada) estadual na região metropolitana.

Localizado na Fazenda Albor, uma área da CDHU entre Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba, o projeto prevê a construção de 10 mil moradias, além de um polo logístico e comércio, que vão gerar receitas.

Na primeira parceria estadual, já em obras, houve apenas apenas uma empresa interessada, a Canopus.

Desta vez, entre as companhias que responderam há nomes de grandes empresas do setor, como MRS, Andrade Gutierrez e Tenda. Outra novidade é a presença de companhias do setor de transporte, como a Tectrans.

A partir de agora, as empresas terão 60 dias para a apresentação de estudos e projetos para a área. Um edital para uma concorrência internacional deverá ser lançado até abril de 2016.

O investimento privado será de cerca de R$ 1,2 bilhão, segundo a secretaria.

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Intimidade Recompensada

A Hope, fabricante de lingeries que também atua no varejo, acelerou seu projeto de expansão em 2015. Até dezembro, deverão ser abertas 35 novas franquias. No ano passado, foram 25 unidades.

"Inesperadamente, foi um bom ano para ampliação. Muitos executivos que perderam seus cargos buscaram investir em um negócio próprio", diz a sócia Sandra Chayo.

A empresa também aumentou o número de quiosques dentro de lojas multimarcas, modelo conhecido como "store in store".

Hoje, são 386 pontos e, até o fim de 2015, deverão ser 500. "É um projeto voltado para o interior dos Estados, onde o pequeno empreendedor já tem um negócio em sua cidade."

Chayo afirma que começou a sentir a crise em agosto. Até então, o faturamento das lojas da marca havia registrado crescimento nominal de 18%.

149
são as unidades em
operação da marca;
8 delas são próprias

15%
foi a alta no faturamento
das lojas no acumulado
deste ano até setembro

1.200
são os empregados diretos

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Voo... A Secretaria de Aviação da Presidência da República vai iniciar um diagnóstico sobre o mercado de carga aérea no país para detectar ferramentas que melhorem o processamento de carregamentos e a segurança do setor.

...pesado Por ora, a ideia é que os estudos sejam elaborados por uma equipe da própria secretaria. O segmento de logística de carga movimenta em torno de 1,5 milhão de toneladas por ano no país, de acordo com dados da pasta.

De olho... A Vivo vai disponibilizar em sua loja on-line uma máquina leitora de cartões da iZettle, start-up sueca que entrou no mercado brasileiro há dois anos.

...no pagamento O foco da parceria entre as empresas é o pequeno empreendedor.

Prata... A prioridade dos RHs brasileiros é a retenção de talentos. Segundo pesquisa da Michael Page, 46% dos executivos da área se preocupam em manter funcionários.

...da casa? Em seguida, estão treinamento de executivos (39%) e desempenho de gestão (36%). A pesquisa ouviu 2.572 executivos de recursos humanos em 65 países.

Moda... O TozziniFreire Advogados criou um grupo setorial especializado em direito da moda. A equipe será liderada pelos sócios da banca Andreia de Andrade Gomes e Marcus Perlingeiro.

...por direito O escritório prestará consultoria jurídica para indústrias relacionadas à moda e ao design.