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Bangladesh avalia mercado de jeans no Brasil

Veículo: GBLjeans

Seção: Internacional

De Bangladesh, 57 empresas participaram da primeira edição de três salões de negócios organizados pelo grupo CEMS Global: o BIAS (Brazil International Apparel Sourcing); o BIFS (Brazil International Yarns & Fabrics); e o Dye+Chen. Na área de jeans, vieram grandes PL’s, com estrutura verticalizada, do design de produto à confecção, incluindo a parte de lavanderia. Os oito consultados pelo GBLjeans contam com capacidade média de produção de 450 mil peças por mês, integralmente voltadas para o mercado exportador. Nenhum deles compra denim brasileiro para a fabricação dos produtos, sendo que as fontes de abastecimento de tecido são Paquistão e China.

O principal mercado dessas empresas são varejistas europeus, entre grandes redes de departamento e marcas com vasta presença no varejo internacional, além dos Estados Unidos. Em parte é esse o perfil de cliente que traçaram para avaliar no mercado brasileiro, com a expectativa de disputar a faixa de mercado de preços intermediários para cima. Há interesse em operar ainda com importadores e atacadistas, que se encarregariam de atender as encomendas das empresas locais.

É esse o caso da FGS Denim, do grupo Fashion Globe, que fatura US$ 22 milhões por ano, produzindo 500 mil peças por mês, conta o diretor da empresa que veio ao Brasil, Nazmul Kabir. Especializada em jeans, 70% dessa produção são de peças para o público masculino, 25% para mulheres e 5% para crianças, conta ele. A empresa tem uma planta industrial em Dhaka, a capital bengali, com dois prédios – um em funcionamento e outro, “mais moderno, a ser inaugurado em março de 2016”, explica Kabir. Segundo o executivo, a lavanderia tem instalações de ponta, incluindo duas máquinas de marcação a laser, equipamentos de geração de ozônio e uma máquina especial, a turca Expresso, dedicada a ice washed. “Somos os únicos a ter esse equipamento na região”, orgulha-se o diretor.

Outra que está construindo mais uma planta é a Jeans Care, fundada em 2007. A empresa já conta com cinco fábricas, sendo duas lavanderias, com capacidade total para 150 mil peças por mês. Quando ficar pronta, a nova unidade terá capacidade para confeccionar 600 mil peças por mês. De acordo com o diretor da empresa, Mohhofi Ullah, 80% dos modelos são calças ou bermudas e 20%, tops, com predominância de roupas para adultos.

O grupo Fashion Power tem sete empresas, entre as quais a Mastermind, especializada na produção de jeans e que responde pela maior fatia do faturamento, informa Mijanur Rahman, diretor de marketing da companhia. Por mês, produz 1 milhão de peças em denim e mais 500 mil em sarja colorida, diante da capacidade instalada total, com outros produtos, como malha, podendo chegar a 60 mil peças por dia.

A Sumitra tem quatro fábricas, cada uma dedicada a uma linha diferente de produtos – uma que faz jaquetas e parte debaixo; outra só de calças e shorts; uma terceira de roupas formais; e a quarta de roupas profissionais. Ao todo, produz 450 mil peças por mês, mas, não apenas de denim e sarja colorida. Com 30 anos de mercado, a empresa fatura em torno de US$ 30 milhões por ano.

Ainda participaram da feira, a Fashion on Flash, que tem quatro fábricas, entre confecção e lavanderia, capaz de produzir 450 mil peças por mês de produtos que saem da linha dos básicos; a Adams Apparels, com duas plantas e capacidade para 9 mil calças por dia, para atender marcas européias, como a portuguesa Tiffosi; a SRT Fashion com capacidade para 500 mil peças de jeans por mês, distribuídas em seis fábricas espalhadas pela capital Dhaka; e a Wilson, do grupo Euro Bangla, produzindo moda jovem, como calças e bermudas em denim ou sarja, além de camisetas e pólos.



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