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Santa Catarina perde mais de 4,2 mil postos de trabalho em abril! Mais da metade só na industria têxtil

Veículo: Textile Industry
Seção: Economia

O Estado ficou em 21º lugar no ranking geral, perdendo mais de 4,2 mil vagas celetistas (-0,20%) em relação ao mesmo período de 2014.


Para comparação, em abril de 2010 o Estado criou 12,3 mil postos, apontado como o melhor resultado para o mês dos últimos 12 anos.

O panorama nacional também foi negativo. No mês passado, foram fechados 97,8 mil postos de emprego (–0,24%), levando o país ao pior número da série histórica iniciada em 1992. Em abril de 2014 o saldo foi de 105,3 mil vagas no Brasil, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Apenas cinco Estados tiveram desempenhos positivos em abril deste ano: Goiás Piauí (+0,20%); (+0,18%); Distrito Federal (+0,13%); Acre (+0,11%); e Mato Grosso do Sul (+0,07%).

Em SC, indústria e agropecuária perderam mais vagas

Os dados do Caged mostram que, em SC, dois setores foram especialmente prejudicados no mês passado: a indústria de transformação e a agropecuária. O primeiro perdeu um total de 2.432 postos (principalmente na têxtil e na mecânica), e o segundo, 2.251.

Já os setores de serviços e da construção civil registraram crescimento, somando cerca de 1 mil postos novos.

No acumulado dos primeiros quatro meses de 2015, verificou-se um saldo positivo de 27.491 postos (+1,35%) em SC – a maior geração da região Sul. Nos dados relativos aos últimos 12 meses, SC também se destacou: foram 17.590 vagas a mais (+0,86%)

Criciúma foi a cidade de SC que mais criou postos em abril

No topo do ranking catarinense está o município de Criciúma, no Sul de SC, com um saldo positivo de 398 vagas (+0,6%). Percentualmente, o maior destaque é de Içara – também no Sul –, com 0,93% postos a mais que em março.

Já o pior resultado ficou para Jaraguá do Sul, que perdeu em 639 vagas. Fraiburgo, no Planalto Serrano, teve o pior resultado percentual, perdendo quase o dobro de vagas que criou e ficando com um índice de –4,04%.

Ministro diz que discurso negativo agrava crise

Os dados do Caged foram divulgados oficialmente na tarde desta sexta-feira, em Florianópolis, pelo ministro do trabalho e emprego, Manoel Dias. Para ele, diversos fatores incentivam a desaceleração, como a crise mundial e até as consequências daOperação Lava-Jato, que enfraqueceu o setor da construção civil ligados à Petrobrás.

Dias destaca, entretanto, o "discurso de crise" que faz a população frear o consumo e segurar o dinheiro. Para ele, o segundo semestre de 2015 já deve trazer dados positivos na geração de empregos formais.

– Vivíamos um momento de euforia e agora estamos numa etapa de transição. O consumidor e o investidor estão segurando com medo da crise, mas trata-se de um discurso político que tenta apagar tudo o que foi feito até agora. Afirmam que estamos numa crise sem precedentes ou solução, mas não que foram criados 21 milhões de postos de trabalho novos nos últimos 12 anos.



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