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Setor Têxtil teve deficit comercial de US$6 bi e demitiu 20 mil no último ano

Veículo: Textile Industry

Seção: Economia

Ano passado, o faturamento do setor têxtil e de confecção nacional somou US$ 55,4 bilhões, queda de 4,8% em relação a 2013. No mesmo período, a produção recuou 5% no setor vestuário e 3% no têxtil. Com isso, a indústria fechou cerca de 20 mil postos de trabalho ano passado. 

Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Para tentar mudar esse cenário, a Abit, relança, nesta terça-feira, em Brasília, a Frente Parlamentar José Alencar para o fortalecimento do setor, que reúne 33 mil empresas, das quais 75% confecções de pequeno e médio portes. O segmento gera 1,6 milhão de empregos diretos, sendo o quarto maior produtor de vestuário do mundo.

Criada em 2008 e presidida pelo líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado Henrique Fontana (RS), a frente terá como um dos objetivos enfrentar o aumento das importações de vestuário, que cresceram 25 vezes em uma década. Apenas ano passado, o segmento amargou déficit comercial de US$ 5,905 bilhões.

A Abit promete invadir Brasília com vários empresários, trabalhadores e profissionais liberais ligados à indústria da moda.

“Nossa agenda de competitividade tem muitos pontos em comum com a indústria de transformação como um todo, mas há questões específicas como o nosso pleito pelo Regime Tributário Competitivo para Confecção (RTCC), que tem bom acolhimento do Ministério da Indústria e do Comércio, porém está parado desde o ano passado na Fazenda. A nova Frente será orientada em relação aos temas mais urgentes, como a desoneração da folha” afirma o presidente da Abit, Rafael Cervone.



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