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Energia elétrica responde pelo maior impacto individual do IPCA-­15

Veículo: Valor Econômico

Seção: Economia

A tarifa de energia elétrica foi o maior impacto individual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ­ 15 (IPCA­15) de fevereiro, que subiu 1,33% no mês, ante 0,89% em janeiro. O item, que ficou 7,7% mais caro em fevereiro, contribuiu com 0,23 ponto percentual do IPCA­15 deste mês.

De acordo com o IBGE, o item energia elétrica, dentro do IPCA­15, sofreu o impacto de reajustes em tarifas de algumas regiões, e movimentos na parcela de impostos.

Além disso, o instituto observou que o item também foi influenciado por complementação do efeito do Sistema de Bandeiras Tarifárias, modelo de cobrança que passou a vigorar em 1º de janeiro – e que torna a energia mais cara quando a oferta para atender à demanda tem maiores custos de geração, como é o caso atualmente.

Entretanto, a energia elétrica não foi o único preço administrado a pressionar o IPCA­15. As tarifas de ônibus urbano ficaram 7,34% mais caras em fevereiro, pressionadas por reajustes em sete capitais.

O IBGE informou ainda que também houve aumento nos preços das tarifas de ônibus intermunicipais (3,61%), em fevereiro.

Entre os não alimentícios, o IBGE destacou os aumentos de 2,96% no litro de gasolina, e de 2,54% no litro do diesel, que refletem o aumento das alíquotas de PIS/Cofins a partir de 1º de fevereiro.

Já entre os alimentos, embora essa classe de despesa tenha mostrado desaceleração de janeiro para fevereiro (de 1,45% para 0,85%), o IBGE destacou altas expressivas no grupo. É o caso dos aumentos de preços em feijão carioca (10,07%), tomate (9,61%), hortaliças (7,71%), batata inglesa (6,77%) e pescados (3,62%).



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